Olimpíadas 2024: Kelvin Hoefler critica formato do skate street em Paris após ficar sem medalha

Sem conseguir medalha, Kelvin Hoefler aponta falhas no modelo atual da competição de skate street nas Olimpíadas de Paris

Kelvin Hoefler solta o verbo

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Kelvin Hoefler, skatista brasileiro, manifestou sua insatisfação com o formato adotado para o skate street nas Olimpíadas de Paris, após não conseguir terminar no pódio. Para Hoefler, o modelo atual permite mais erros e beneficia a nova geração, que ele considera ter menos repertório de manobras.


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Segundo Kelvin, a pista pequena favorece a tentativa de mais manobras, resultando em uma maior margem de erro. “Com essa nova geração é difícil, né. Uma pista muito pequena, que a galera consegue tentar bastante coisa, ter mais qualidade, mais técnica. A nova geração é essa daí. Bem difícil de acompanhar”, afirmou em entrevista ao GE nesta segunda (29).

Kelvin destacou a diferença entre o formato atual e o utilizado nos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde ele conquistou a prata. “Consegui acertar minhas manobras, por milésimos, muito pouco. Tóquio foi diferente, a pista era grande, formato diferente. Tóquio eram quatro notas totais, aqui eram três, tirando uma da volta”, explicou.

O skatista criticou a estrutura atual que dá cinco tentativas para acertar duas manobras. “Aí você tem cinco tentativas, para acertar duas. Então, a margem de erro é muito maior do que em Tóquio. Eu, sinceramente, particularmente, acredito que o pessoal tem que mudar o formato para os próximos Jogos Olímpicos para ser mais divertido”, comentou Kelvin Hoefler.



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Mudanças de formato

Kelvin também apontou que a atual formatação prejudica a percepção do público leigo, que vê os competidores errando várias vezes e ainda assim vencendo. “É fato que o pessoal erra, erra e erra, e ganha. Acertam duas e ganham”, questionou.

“Então, para um público mais leigo e para mim também, que vejo a galera errando e errando e vencendo, tem que ser mais legal para o público. Igual o (street) park. Os caras têm três voltas, e a melhor volta da sua vida que você vai colocar lá, as melhores manobras. Tem que ser isso”, defendeu.

Para Kelvin Hoefler, mudar o formato da pista e o modelo de avaliação para o próximo ciclo olímpico é essencial. Ele acredita que essas mudanças influenciarão sua decisão de disputar as próximas Olimpíadas em Los Angeles.

“Acredito que sim (muda decisão de não disputar Los Angeles). Porque vai ser mais fácil. Não vai ser na pegada da nova geração, aprender duas manobras e ganhar… Eu e o Nyjah (skatista norte-americano) a gente tem bagagem de manobra muito grande. A gente consegue encaixar várias“, disse.

Ciclo desgastante

Na sequência, Kelvin Hoefler continuou sua crítica à nova geração do skate. “Então, essa nova geração aprende de uma forma só e não consegue ter um leque de manobras tão grandes. Mudando o formato, pelos rumores, o pessoal vai ter que ter um leque maior, vai ter que aprender bastante”, afirmou.

Kelvin explicou que o último ciclo olímpico foi extremamente desgastante, o que contribui para sua hesitação em competir novamente.

“Eu não aguento mais. Preciso de férias. Estou cansado. Ando de skate há uns 23 anos. Nunca tive, velho. Preciso de férias, descansar. Essa corrida olímpica foi bem difícil. Tivemos competição há dois, um mês atrás. E de um alto nível muito difícil. A gente não sabia que viria pra cá (Paris). Tivemos que vir nessa correria”, desabafou.

O skatista concluiu expressando sua incerteza sobre participar dos Jogos de Los Angeles devido ao cansaço e ao estresse contínuo. “Não sabia que eu iria classificar, e não sei se vou para Los Angeles, porque estou bem cansado. É estressante pra caramba. É difícil manter o alto nível”, finalizou.

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Kelvin Hoefler solta o verbo

Kelvin Hoefler, skatista brasileiro, manifestou sua insatisfação com o formato adotado para o skate street nas Olimpíadas de Paris, após não conseguir terminar no pódio. Para Hoefler, o modelo atual permite mais erros e beneficia a nova geração, que ele considera ter menos repertório de manobras.

Segundo Kelvin, a pista pequena favorece a tentativa de mais manobras, resultando em uma maior margem de erro. “Com essa nova geração é difícil, né. Uma pista muito pequena, que a galera consegue tentar bastante coisa, ter mais qualidade, mais técnica. A nova geração é essa daí. Bem difícil de acompanhar”, afirmou em entrevista ao GE nesta segunda (29).

Kelvin destacou a diferença entre o formato atual e o utilizado nos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde ele conquistou a prata. “Consegui acertar minhas manobras, por milésimos, muito pouco. Tóquio foi diferente, a pista era grande, formato diferente. Tóquio eram quatro notas totais, aqui eram três, tirando uma da volta”, explicou.

O skatista criticou a estrutura atual que dá cinco tentativas para acertar duas manobras. “Aí você tem cinco tentativas, para acertar duas. Então, a margem de erro é muito maior do que em Tóquio. Eu, sinceramente, particularmente, acredito que o pessoal tem que mudar o formato para os próximos Jogos Olímpicos para ser mais divertido”, comentou Kelvin Hoefler.

Mudanças de formato

Kelvin também apontou que a atual formatação prejudica a percepção do público leigo, que vê os competidores errando várias vezes e ainda assim vencendo. “É fato que o pessoal erra, erra e erra, e ganha. Acertam duas e ganham”, questionou.

“Então, para um público mais leigo e para mim também, que vejo a galera errando e errando e vencendo, tem que ser mais legal para o público. Igual o (street) park. Os caras têm três voltas, e a melhor volta da sua vida que você vai colocar lá, as melhores manobras. Tem que ser isso”, defendeu.

Para Kelvin Hoefler, mudar o formato da pista e o modelo de avaliação para o próximo ciclo olímpico é essencial. Ele acredita que essas mudanças influenciarão sua decisão de disputar as próximas Olimpíadas em Los Angeles.

“Acredito que sim (muda decisão de não disputar Los Angeles). Porque vai ser mais fácil. Não vai ser na pegada da nova geração, aprender duas manobras e ganhar… Eu e o Nyjah (skatista norte-americano) a gente tem bagagem de manobra muito grande. A gente consegue encaixar várias“, disse.

Ciclo desgastante

Na sequência, Kelvin Hoefler continuou sua crítica à nova geração do skate. “Então, essa nova geração aprende de uma forma só e não consegue ter um leque de manobras tão grandes. Mudando o formato, pelos rumores, o pessoal vai ter que ter um leque maior, vai ter que aprender bastante”, afirmou.

Kelvin explicou que o último ciclo olímpico foi extremamente desgastante, o que contribui para sua hesitação em competir novamente.

“Eu não aguento mais. Preciso de férias. Estou cansado. Ando de skate há uns 23 anos. Nunca tive, velho. Preciso de férias, descansar. Essa corrida olímpica foi bem difícil. Tivemos competição há dois, um mês atrás. E de um alto nível muito difícil. A gente não sabia que viria pra cá (Paris). Tivemos que vir nessa correria”, desabafou.

O skatista concluiu expressando sua incerteza sobre participar dos Jogos de Los Angeles devido ao cansaço e ao estresse contínuo. “Não sabia que eu iria classificar, e não sei se vou para Los Angeles, porque estou bem cansado. É estressante pra caramba. É difícil manter o alto nível”, finalizou.”}]]