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Ministério Público de Pernambuco também recomendou substituir prisão de investigados por outras medidas.
Pernambuco.- O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) anunciou que optou por solicitar novas diligências nas investigações da Operação Integration, que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra e do CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique, realizada no início deste mês de setembro. Segundo o g1, o órgão também recomendou a substituição das prisões preventivas por “outras medidas cautelares”.
O MPPE divulgou uma nota na sexta-feira (20), dois dias após a Polícia Civil finalizar o inquérito e enviar o relatório das investigações. O caso está sob análise da 25ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Segundo o MPPE, a medida visa “esclarecer, de forma convincente, os fatos sob investigação e individualizar, de forma clara, a conduta de cada um dos investigados”.
“O Ministério Público de Pernambuco, após minuciosa análise dos autos da investigação denominada ‘Operação Integration’, concluiu que, no momento, para embasar a acusação formal seriam necessárias algumas diligências complementares às que já foram levadas a efeito pelo Polícia Judiciária do Estado de Pernambuco”, informou o MPPE em publicação do g1.
Veja também: Diretor da Esportes da Sorte critica operação da PF e defende legalidade da casa de apostas
O MPPE afirmou que o pedido de novas diligências não afeta a manutenção de medidas já adotadas, como as ações de busca e apreensão. Além disso, a instituição recomenda a substituição das prisões preventivas, pois a continuidade das investigações pode resultar em um “constrangimento ilegal” para os suspeitos.
“Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal”, declarou a instituição.
Entenda o caso
Deolane é acusada de estar envolvida em um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionado a jogos ilegais online. Detida em 4 de setembro, quando a operação foi deflagrada, a influenciadora está em uma cela reservada na Colônia Penal Feminina de Buíque, a 279 quilômetros do Recife. Ela foi transferida para a unidade após a justiça revogar sua prisão domiciliar por descumprir a determinação de se manifestar sobre o processo e falar publicamente sobre o caso.
O CEO do Grupo Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, e a esposa Maria Eduarda Filizola também estão detidos. O casal se entregou à polícia no dia 5 de setembro, após a operação ser deflagrada. Eles também são suspeitos por suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Na época das prisões, a defesa do casal informou que “todos os questionamentos da polícia foram devidamente respondidos e as dúvidas sobre as atividades da empresa Esportes da Sorte foram sanadas, demonstrando-se a regularidade e a legalidade das atividades profissionais”.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o suposto esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais movimentou cerca de R$ 3 bilhões (USD 600 milhões). Esses valores teriam sido movimentados de janeiro de 2019 a maio de 2023.
Veja também: Influenciador Carlinhos Maia anuncia fim de parceria com a Esportes da Sorte
Durante o cumprimento dos mandados da Operação Integration, a Polícia Civil de Pernambuco apreendeu dois helicópteros, um avião, que pertencia ao cantor Gusttavo Lima, carros de luxo, incluindo um na mansão de Deolane Bezerra, embarcações, imóveis, joias, relógios e bolsas de luxo e notas de dinheiro em euro e dólar.
Ministério Público de Pernambuco também recomendou substituir prisão de investigados por outras medidas.
Pernambuco.- O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) anunciou que optou por solicitar novas diligências nas investigações da Operação Integration, que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra e do CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique, realizada no início deste mês de setembro. Segundo o g1, o órgão também recomendou a substituição das prisões preventivas por “outras medidas cautelares”.
O MPPE divulgou uma nota na sexta-feira (20), dois dias após a Polícia Civil finalizar o inquérito e enviar o relatório das investigações. O caso está sob análise da 25ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Segundo o MPPE, a medida visa “esclarecer, de forma convincente, os fatos sob investigação e individualizar, de forma clara, a conduta de cada um dos investigados”.
“O Ministério Público de Pernambuco, após minuciosa análise dos autos da investigação denominada ‘Operação Integration’, concluiu que, no momento, para embasar a acusação formal seriam necessárias algumas diligências complementares às que já foram levadas a efeito pelo Polícia Judiciária do Estado de Pernambuco”, informou o MPPE em publicação do g1.
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O MPPE afirmou que o pedido de novas diligências não afeta a manutenção de medidas já adotadas, como as ações de busca e apreensão. Além disso, a instituição recomenda a substituição das prisões preventivas, pois a continuidade das investigações pode resultar em um “constrangimento ilegal” para os suspeitos.
“Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal”, declarou a instituição.
Entenda o caso
Deolane é acusada de estar envolvida em um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionado a jogos ilegais online. Detida em 4 de setembro, quando a operação foi deflagrada, a influenciadora está em uma cela reservada na Colônia Penal Feminina de Buíque, a 279 quilômetros do Recife. Ela foi transferida para a unidade após a justiça revogar sua prisão domiciliar por descumprir a determinação de se manifestar sobre o processo e falar publicamente sobre o caso.
O CEO do Grupo Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, e a esposa Maria Eduarda Filizola também estão detidos. O casal se entregou à polícia no dia 5 de setembro, após a operação ser deflagrada. Eles também são suspeitos por suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Na época das prisões, a defesa do casal informou que “todos os questionamentos da polícia foram devidamente respondidos e as dúvidas sobre as atividades da empresa Esportes da Sorte foram sanadas, demonstrando-se a regularidade e a legalidade das atividades profissionais”.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o suposto esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais movimentou cerca de R$ 3 bilhões (USD 600 milhões). Esses valores teriam sido movimentados de janeiro de 2019 a maio de 2023.
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Durante o cumprimento dos mandados da Operação Integration, a Polícia Civil de Pernambuco apreendeu dois helicópteros, um avião, que pertencia ao cantor Gusttavo Lima, carros de luxo, incluindo um na mansão de Deolane Bezerra, embarcações, imóveis, joias, relógios e bolsas de luxo e notas de dinheiro em euro e dólar.