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Firmino x Martinelli.
Só isso. Pelos motivos que exponho abaixo.
Ainda assim, compreendo a escolha do treinador por um ótimo ponta líder do Inglês.
No mais, levaria todos os demais 25 nomes na lista que eu mais concordei desde a de 2014 (quando só trocaria Miranda x Henrique).
ALISSON – Titular em 20 jogos no Liverpool, desde agosto. Levou 21 gols. Sete jogos sem os sofrer. Uma assistência. Melhor do Brasil. Já foi também do mundo. Titular
EDERSON. Primeiro reserva. São 19 jogos no Manchester City, desde agosto. Marca de apenas 16 gols sofridos. Uma assistência. 1,5 defesas por jogo. Nove partidas sem sofrer gols. Do mesmo nível do titular.
WEVERTON – Segundo reserva. São 61 jogos pelo Palmeiras como titular desde janeiro. 2,5 defesa por jogo. Apenas 42 gols sofridos. 31 vezes a meta sem levar gols. Se Tite jogar as luvas para cima, a Seleção estará sempre bem defendida. Como também estaria com Cássio oi João Paulo ou Santos.
DANILO – É o titular. Sem contestação. Até pela maior carência de nomes confiáveis na história da posição. E também por saber atuar como o terceiro zagueiro pela direita na fase de construção do Brasil. São 17 jogos como titular na temporada iniciada em agosto. Os 17 como titular da Juventus. E 10 deles atuando numa linha de três na zaga. Até pelo lado esquerdo dela. Tem duas assistências e dois gols na Série A.
DANIEL ALVES – Minha maior dúvida. Por falta de contingente e pelo exemplo que é (e seria) como reserva e integridade, a aposta ousada (irresponsável?) se justifica. Na teoria… A maior questão é que Dani não atua desde 23 de setembro. Tem treinado – e muito, como sempre, pelo B do Barcelona. Mas só sabe realmente o provável estágio dele a comissão técnica. Eu não sei. Mesmo treinando muito, ainda assim falta ritmo que não se pega numa Copa. No Mexico, até pelo mau momento do clube, não rendeu e não jogou o necessário. Ainda assim tem números muito consideráveis – ofensivamente: quatro assistências, cinco chances de gol criadas (Sofascore). Uma alternativa para a reserva de Danilo seria usar três nomes que já atuaram na posição: Fabinho (a primeira convocação para a Seleção foi para a função), Militão e Marquinhos (e até Ibañez) podem quebrar o galho na lateral. Abrindo espaço para outras nomes nas demais posições. Pensei seriamente em outras opções até me arriscar assim. Mas, confesso, também preferi por uma incerta superstição histórica – até pela lista ter 26 nomes, com boas alternativas para outras funções. Em 1958, Djalma Santos (craque) jogou a final no lugar do lesionado De Sordi (e foi eleito o melhor do mundial em um jogo); na bagunça de 1966, atuaram Djalma e Fidélis; em 1974, Nelinho e Zé Maria; em 1978, Zé Maria foi cortado por lesão, e Toninho e Nelinho jogaram na função; em 1986, Leandro se recusou a embarcar, Édson se lesionou, e quem jogou (muito bem) a Copa foi o surpreendente Josimar; em 1994, Cafu substituiu Jorginho durante a final; em 1998, suspenso na semifinal, o suplente Zé Carlos entrou; em 2014, Maicon substituiu o próprio Dani por questões técnicas; em 2018, ele se lesionou antes da Copa e, Danilo, durante o torneio. Fagner acabou o Mundial. Vai acontecer algo parecido? Não se sabe. Mas sabe tanto o Dani, é tão vencedor é dedicado, e tanto se esforça para disputar a Copa que não conseguiu em 2018, que eu faria a aposta – arriscada e ousada. Nem ele duvida. Mas como bem explicou Tite na entrevista coletiva, os laterais da Seleção são mais construtores por dentro. Dani sabe bem.
MARQUINHOS – Já viveu dias melhores. Mas poucos são tão eficientes e confiáveis no mundo. Titular absoluto. Em 22 jogos na temporada europeia pelo PSG, um gol marcado. 0,9 desarmes por partida.
THIAGO SILVA – Um dos melhores zagueiros do século. Com grande entrosamento com Marquinhos. Absoluto. No Chelsea, tem duas assistências e uma grande chance criada em 12 jogos na Premier. Impressionantes 1,6 desarmes por jogo.
MILITÃO – Segue muito regular e eficiente. Outro que, como Marquinhos, pode quebrar o galho na lateral. E igualmente como volante. São 17 jogos na temporada, 14 deles como titular. Um gol. Boa média de 1,4 desarmes por partida.
BREMER – Veríssimo e Rodrigo Caio seriam ótimas alternativas – não fossem as lesões. Pensava antes mais em Gabriel Magalhães (13 jogos como titular pelo Arsenal, desde o início da temporada na Inglaterra em agosto, com dois gols marcados, e a boa média de 1,5 desarmes por partida). Ele é um canhoto tranquilo e de boa saída de jogo. Ibañez é outro bom zagueiro da Roma (18 como titular, um gol marcado, e 2,4 desarmes por partida). Ele está em fase um tanto melhor que os outros bons nomes na posição. É outra opção para a lateral-direita (jogou duas vezes na temporada passada). Mas acabei em última hora fechando com Bremer (14 jogos pela Juventus, um gol marcado, e metade dos desarmes de Gabriel), com a vantagem de estar bem ambientado com Danilo e Alex Sandro na Juve. Ele foi em 2021-22 o melhor zagueiro na Itália, pelo Torino. Tem boa velocidade e habilidade com a bola. Como os três, capacidade de desarme e boa antecipação. Joga com eficiência nos dois lados da zaga, mas prefere o esquerdo. Qualquer que fosse a escolha entre os três, Tite teria bons motivos para a definição.
ALEX SANDRO. Pode ser também ala, volante e até um terceiro zagueiro pela esquerda (atuou cinco vezes assim na Juventus, desde agosto). Não é jamais o melhor em campo. Mas dificilmente será o pior. Titular regular pela falta de outros nomes (também pela lesão de Arana, que tinha bola para estar entre os 11). São 16 jogos na Itália, 12 como titular, uma assistência, e 1,2 desarmes por jogo. Ele, Bremer e Danilo fizeram o tridente defensivo na véspera da convocação, no clássico vencido contra a Inter.
ALEX TELLES – Assim como a outra lateral, nenhum nome absoluto. Fecho com Alex, sem muita firmeza. Em 12 jogos pelo Sevilla, foi titular em seis (e começou na reserva no clássico de domingo contra o Betis). Duas vezes atuou mais à frente, na terceira linha. Uma assistência e 1,2 desarmes por jogo. Melhor do que as cinco partidas apenas de Renan Lodi pelo Nottingham (1,5 desarmes). Arana não pode. Caio Henrique não foi chamado. Até Scarpa, pelo muito que tem jogado, e por ter sido lateral na final de 2021 no Uruguai, tinha bola para tanto.
CASEMIRO – Absoluto e incontestável. São 16 jogos pelo novo clube – Manchester United, onde atua como volante pela direita no 4-2-3-1. Já com um gol marcado e uma assistência. E excelente média de desarmes – três por jogo. Seria o meu capitão.
FABINHO – Vive o seu mais instável momento no Liverpool (onde é o volante central no 4-3-3). São 21 jogos – 19 como primeiro volante, e dois deles como meia mais avançado pelo lado. Nenhum gol ou assistência. 1,8 desarmes por jogo. Mas eu não abro mão dele. Também por ser zagueiro e opção como lateral-direito.
FRED – Perdeu lugar no Manchester United. Apenas seis titularidades em 15 partidas (pela esquerda, como volante, no 4-2-3-1). A última em 19 de outubro. Um gol. Poucos 0,8 desarmes por jogo. Mas começaria a Copa como meu titular.
BRUNO GUIMARÃES – Um dos responsáveis pelo crescimento do Newcastle. Um dos que estão em melhor forma entre os chamados. Onze jogos. Três gols e duas assistências atuando como o cabeça de área do 4-3-3 inglês. Impressionam os 2,6 desarmes. Pode atropelar e ganhar o lugar de Fred, qualificando ainda mais a saída de jogo de Tite.
PAQUETÁ – Na Seleção, no ciclo pós-Rússia, só jogou menos do que Neymar. Sete jogos (6 como titular) pelo West Ham na Premier. Duas assistências, mas nenhum gol marcado. Ajuda muito sem a bola (1,9 desarmes). Com Tite já foi segundo volante (também contra Gana), meia centralizado, aberto pelos cantos, como referência na frente. Atua mais como meia-atacante no 4-2-3-1 inglês. Mas já foi o atacante pela esquerda. Pode jogar em quase todas. E é titular absoluto. Onde for.
EVERTON RIBEIRO – Atropelou na reta de chegada. Foram muitos 30 jogos (19 deles como titular) só no BR-22. Dois gols apenas, com 4 assistências, e 7 chances de gol criadas. Não é muito. Mas tem jogado demais pelo campeão da Libertadores e Copa do Brasil. Com Tite, sempre foi muito bem. Fica com a camisa que seria de Coutinho. Muito experiente, e o melhor parceiro de Neymar até 2018, mas não está bem nem no Aston Villa. Além da lesão muscular. É reserva. Jogou metade das 12 partida como titular na Premier. A última desde o começo do jogo foi em 10 de outubro. Nenhum gol, zero assistência, nenhuma grande chance bolada. Everton também tem a versatilidade de atuar por dentro, aberto a partir da direita, e até como um eventual segundo volante.
NEYMAR. São 19 jogos na temporada. São 15 gols e 12 assistências. Ao todo, 14 oportunidades criadas. Média de um desarme por jogo. Superior a zagueiros. Absolutíssimo.
RAPHINHA – Ainda não é aquele do Leeds no Barcelona. Mas poucas vezes na vida vi alguém estrear tão bem na Seleção. E manter o mesmo ótimo nível. Começa como titular. No Barça, foi titular em pouco mais da metade dos 17 jogos. Um gol e 4 assistências. São cinco grandes chances criadas. Pode mais.
RODRYGO – Até de centroavante tem atuado, e muito bem. Outro que joga bem e leve em qualquer situação e posição. São 17 jogos. São 7 gols e 5 assistências e 11 grandes chances criadas. Pode ser titular no Qatar a qualquer momento e função.
ANTONY – Poucos eu vi evoluírem tão rapidamente. São 14 jogos no novo clube, 5 gols, duas assistências pelo United. Terceira opção como ponta-direita.
VINICIUS JÚNIOR – São 10 gols, 5 assistências e 10 grandes chances criadas em 19 jogos como titular pelo Real Madrid. Mantendo o excelente nível campeão europeu e espanhol como protagonista. É meu titular. Não necessariamente de Tite que o castra taticamente além da conta.
GABRIEL JESUS – Melhor momento da carreira como camisa 9. Mas que pode atuar pelos dois lados. Mordido pela má Copa de 2018, tem bola para voltar por cima. Cinco gols e 7 passes para tom em 18 jogos como titular. Mais 9 chances criadas.
PEDRO – O 9 que Tite sempre quis – não necessariamente para ser titular. Desde janeiro são 59 jogos pelo Flamengo. São 29 gols e 10 assistências. Ótima opção para qualquer momento. Até para brigar por um lugar no time principal.
RICHARLISON – É 9. Ou 11. Ou 7. Todas muito bem. Joga mais na Seleção do que no clube. Tem dois gols e três assistências na temporada com 13 partidas (5 como titular). Não são grandes números. Mas não pode ficar de fora da Copa.
FIRMINO – Melhor do Liverpool na temporada errática, Bob é outro que conta e pesa pela experiência. Se nunca foi no Brasil o que é na Inglaterra (questão que é mais dele do que de Tite), agora tem 19 jogos e 8 gols e 4 assistências. Mais 7 chances criadas. Pode ser opção não apenas ao comando de ataque (sejam dois ou três lá na frente). Pode ser reserva de Neymar como meia-atacante, posição onde se formou e firmou na Alemanha. Ele se sai melhor do que Gabigol na Seleção. O goleador decisivo do Flamengo tem 29 gols e 5 assistências em 62 jogos do Flamengo em 2022. Martinelli é ponta-esquerda. Tem 12 jogos como titular no Arsenal na Premier. Cinco gols, duas assistências, 4 chances criadas. Dos poucos que jogam só pela esquerda. Mas muito bem. Martinelli tinha muito para estar na minha lista final. Eu optei por Firmino pela experiência e versatilidade tática. Eu pensaria mais nele como opção a Neymar. Na ponta-esquerda, Vini, Rodrygo, Antony, Richarlison e Gabriel Jesus podem suprir eventuais desfalques, com características distintas. Até Neymar, Paquetá e Everton Ribeiro podem cair por ali
Eu só mudaria um nome dos convocados para a Copa
Firmino x Martinelli. Só isso. Pelos motivos que exponho abaixo. Ainda assim, compreendo a escolha do treinador por um ótimo ponta líder do Inglês. No mais, levaria…
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