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O Palmeiras deve renovar o contrato de fornecimento de material esportivo com a Puma a partir da próxima temporada, quando vence o vínculo atual. Segundo a Máquina do Esporte apurou, o Alviverde esteve muito próximo de voltar a ter a Adidas como parceira comercial, mas alguns fatores dificultaram o fechamento do negócio e penderam a favor da atual parceira do clube.
O eminente acerto com a Puma foi noticiado primeiro pelo site Nosso Palestra e confirmado pela Máquina do Esporte com fontes ligadas ao negócio. O novo vínculo é válido por três temporadas e encerra um arrastado período de negociações do Palmeiras, que conseguiu afinal uma valorização de seu contrato.
A Puma acabou fechando o acordo ao igualar a oferta que a Adidas havia feito. Pelo que foi acertado entre as partes, serão cerca de R$ 50 milhões por temporada pagos pela fabricante, mais um percentual de 30% em pagamentos de royalties por venda de produtos oficiais e, ainda, bônus por conquistas do Palmeiras dentro de campo que podem fazer o contrato saltar para R$ 60 milhões em dinheiro fixo por temporada.
Vacilo da Adidas
A Adidas esteve muito próxima de fechar com o Palmeiras, mas o acerto esfriou por conta da entrada do Flamengo no negócio, mesmo que de forma indireta. Isso foi crucial para a reviravolta nas negociações.
Quando vazaram as primeiras notícias de que a Adidas estaria próxima do acerto com o Palmeiras com valores que poderiam chegar a R$ 60 milhões por ano, o Flamengo, que também é parceiro da marca, decidiu pedir mais para renovar seu contrato atual. O Rubro-Negro, por ter a maior torcida do país e ter acirrado rivalidade com o Verdão nos últimos anos, quer receber mais do que o time paulista.
Atualmente, o clube carioca ganha entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões, dependendo da arrecadação da equipe com venda de camisas. Caso entrasse nesse leilão para vestir o Palmeiras, a Adidas estaria sujeita a ter que inflar ainda mais seus valores com o Flamengo.
Vantagem para Puma
Nesse contexto, a Puma conseguiu voltar a se fortalecer quando parecia que estaria fora da disputa. Tudo isso aconteceu há cerca de três semanas, pouco antes de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, embarcar com a seleção brasileira para ser chefe de delegação nos amistosos do Brasil contra Inglaterra e Espanha.
A dirigente pressionou a Adidas para que houvesse a celebração do acordo, mas a marca alemã precisou recuar para negociar com o Flamengo. Isso fez com que se fortalecesse a Puma, que parecia naquele momento que seria a camisa fora do vestiário. Parceira do Palmeiras desde a saída da Adidas, em 2019, a empresa voltou a ficar otimista com o acerto.
Leila Pereira marcou com executivos da Puma uma reunião assim que retornasse da viagem com a seleção brasileira, segundo apurou a reportagem da Máquina do Esporte. O encontro serviu para fazer os últimos ajustes dentro da proposta e, assim, aproximou ainda mais as atuais parceiras de um acerto.
O contrato de renovação ainda não foi assinado. O Palmeiras tem de tomar uma decisão até o meio do ano para que a empresa de material esportivo tenha tempo de desenhar e confeccionar os enxovais para a próxima temporada. Após a reunião da última semana, o acerto mais provável é com a Puma, que assim completaria pelo menos 8 anos de parceria.
Procurados, Palmeiras, Puma e Adidas não quiseram se pronunciar oficialmente.
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Adidas é pressionada por Flamengo, e Palmeiras decide se reaproximar da Puma, que alinha novo contrato para os próximos três anos
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