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Presidente do instituto acredita que vão acontecer muitas vendas e fusões de companhias do setor.
No dia 1º de janeiro, o setor de apostas esportivas começou a operar no mercado regulamentado do Brasil. Atualmente, mais de 60 empresas, donas de cerca de 130 marcas, operam com licenças definitivas ou provisórias emitidas pelo Ministério da Fazenda. Esse número tende a cair, já que muitas dessas companhias não conseguirão uma fatia suficiente do mercado para manter uma operação viável, segundo a opinião do Instituto Brasileiro do Jogo Responsável (IBJR), organização que representa cerca de 75% da indústria de iGaming do país.
O presidente do IBJR, André Gelfi, concedeu entrevista para a revista Exame e afirmou que em até cinco anos deve cair pela metade o número de plataformas de apostas atuando no Brasil. “Na minha visão, o mercado brasileiro não comporta 66 operadores. Se você considerar que 50% do mercado está nas mãos de três ou quatro empresas, os outros 50% precisam ser divididos entre 55. Isso dá menos de 1% de participação de mercado para cada uma. Não tem como sustentar uma operação assim”, declarou.
“O que vai acontecer é que as empresas menores e menos estruturadas serão alvo de fusões e aquisições. Já estamos vendo esse movimento. Tem muita empresa à venda. Um exemplo foi a compra da Betnacional pela Flutter, que deve ser concluída em breve. Isso é uma dinâmica natural de mercado competitivo. Em cinco anos, acredito que o número de operadores no Brasil será bem menor, talvez algo em torno de 30 empresas, o que ainda é bastante competitivo”, complementou.
Mesmo com essa tendência de redução, Gelfi defende a regulamentação do setor. “A regulamentação é necessária porque ela traz segurança jurídica, proteção ao consumidor e garante que os impostos sejam pagos. Sem regras, as empresas sérias perdem para aquelas que não têm compromisso com a indústria e operam de maneira informal. A regulamentação é o único caminho para separar o joio do trigo”, disse.
A reportagem do Exame questionou se o representante do IBJR estima um prazo para a derrubada de sites irregulares. “Minha expectativa é que 70% desse problema seja resolvido em seis meses. Depois, vai ficar aquele resto mais difícil. O mais escancarado, as empresas grandes não autorizadas, essas vão sair mais rápido. A questão vai ser a cauda longa, as empresas menores, que mudam de nome, que são mais difíceis de rastrear”, respondeu Gelfi.
O presidente do Instituto comentou ainda sobre as novidades que regulamentação brasileira adotou. “O Brasil não fica atrás de mercados maduros em termos de regulamentação. O uso de reconhecimento facial, por exemplo, foi uma inovação que impressionou até os europeus. Aqui no Brasil, já estamos acostumados com isso em bancos e outros serviços. Lá fora, eles demoraram para entender, mas reconheceram que estamos à frente em algumas áreas”, afirmou.
Por fim, Gelfi ainda projetou como será o futuro das empresas de apostas após o período de adaptação à nova legislação em vigor. “Vamos passar por uma ‘barriga’, um período de queda no ritmo de crescimento. Isso acontece porque as empresas estão se adaptando às regras, há menos produtos certificados disponíveis e a validação de cadastros é mais rigorosa. Depois dessa fase, o mercado deve voltar a crescer de forma estável. Hoje, as apostas representam menos de 0,5% do PIB brasileiro. Em países como a Espanha, o setor chega a 1%. Isso mostra que há muito espaço para crescer, mas de maneira responsável e sustentável”, concluiu.
Veja também: Arrecadação das apostas online: SPA publica portaria com normas para repasse
Presidente do instituto acredita que vão acontecer muitas vendas e fusões de companhias do setor.
No dia 1º de janeiro, o setor de apostas esportivas começou a operar no mercado regulamentado do Brasil. Atualmente, mais de 60 empresas, donas de cerca de 130 marcas, operam com licenças definitivas ou provisórias emitidas pelo Ministério da Fazenda. Esse número tende a cair, já que muitas dessas companhias não conseguirão uma fatia suficiente do mercado para manter uma operação viável, segundo a opinião do Instituto Brasileiro do Jogo Responsável (IBJR), organização que representa cerca de 75% da indústria de iGaming do país.
O presidente do IBJR, André Gelfi, concedeu entrevista para a revista Exame e afirmou que em até cinco anos deve cair pela metade o número de plataformas de apostas atuando no Brasil. “Na minha visão, o mercado brasileiro não comporta 66 operadores. Se você considerar que 50% do mercado está nas mãos de três ou quatro empresas, os outros 50% precisam ser divididos entre 55. Isso dá menos de 1% de participação de mercado para cada uma. Não tem como sustentar uma operação assim”, declarou.
“O que vai acontecer é que as empresas menores e menos estruturadas serão alvo de fusões e aquisições. Já estamos vendo esse movimento. Tem muita empresa à venda. Um exemplo foi a compra da Betnacional pela Flutter, que deve ser concluída em breve. Isso é uma dinâmica natural de mercado competitivo. Em cinco anos, acredito que o número de operadores no Brasil será bem menor, talvez algo em torno de 30 empresas, o que ainda é bastante competitivo”, complementou.
Mesmo com essa tendência de redução, Gelfi defende a regulamentação do setor. “A regulamentação é necessária porque ela traz segurança jurídica, proteção ao consumidor e garante que os impostos sejam pagos. Sem regras, as empresas sérias perdem para aquelas que não têm compromisso com a indústria e operam de maneira informal. A regulamentação é o único caminho para separar o joio do trigo”, disse.
A reportagem do Exame questionou se o representante do IBJR estima um prazo para a derrubada de sites irregulares. “Minha expectativa é que 70% desse problema seja resolvido em seis meses. Depois, vai ficar aquele resto mais difícil. O mais escancarado, as empresas grandes não autorizadas, essas vão sair mais rápido. A questão vai ser a cauda longa, as empresas menores, que mudam de nome, que são mais difíceis de rastrear”, respondeu Gelfi.
O presidente do Instituto comentou ainda sobre as novidades que regulamentação brasileira adotou. “O Brasil não fica atrás de mercados maduros em termos de regulamentação. O uso de reconhecimento facial, por exemplo, foi uma inovação que impressionou até os europeus. Aqui no Brasil, já estamos acostumados com isso em bancos e outros serviços. Lá fora, eles demoraram para entender, mas reconheceram que estamos à frente em algumas áreas”, afirmou.
Por fim, Gelfi ainda projetou como será o futuro das empresas de apostas após o período de adaptação à nova legislação em vigor. “Vamos passar por uma ‘barriga’, um período de queda no ritmo de crescimento. Isso acontece porque as empresas estão se adaptando às regras, há menos produtos certificados disponíveis e a validação de cadastros é mais rigorosa. Depois dessa fase, o mercado deve voltar a crescer de forma estável. Hoje, as apostas representam menos de 0,5% do PIB brasileiro. Em países como a Espanha, o setor chega a 1%. Isso mostra que há muito espaço para crescer, mas de maneira responsável e sustentável”, concluiu.
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