Para presidente do IBJR, “Caso Loterj” desafia a autoridade do governo federal

Setor de apostas tem perspectiva de arrecadar mais de R$ 1 bilhão apenas em outorgas.

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Na última semana de junho, Tribunal Regional Federal (TRF) determinou que Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) intime as operadoras de iGaming que atuam no estado do Rio de Janeiro, mas não possuem a licença da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). A decisão saiu após a solicitação da autarquia carioca.

Essa medida judicial provocou reações de entidades que representam as empresas de jogos de azar no país. Uma dessas instituições foi o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR). Para a organização, um dos problemas dessa decisão é que as empresas de apostas esportivas não foram ouvidas. Além disso, a medida seria contrária à legislação lei federal que regulamenta o setor.

O presidente do IBJR, André Gelfi, comentou sobre o assunto para o Estadão: “O cenário que enfrentamos mostra a fragilidade do ambiente de negócios no Brasil. No momento em que uma nova cadeia produtiva começa a ser criada no Brasil, com perspectiva de arrecadação superior a R$ 1 bilhão apenas em outorgas, a situação criada pela Loterj desafia a autoridade do governo federal. Esperamos que alguma medida eficaz e definitiva seja efetivada o quanto antes”.



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A Loterj vem licenciando empresas de apostas esportivas no Rio de Janeiro, cobrando o pagamento de uma outorga no valor de R$ 5 milhões para operar no território carioca. Em comparação, o valor da outorga estabelecida pelo Ministério da Fazenda é de R$ 30 milhões, porém para uma atuação em todo o território nacional.

Entretanto, para Gelfi, a licença da Loterj “gera uma situação clara de concorrência desleal”. Além disso, o IBJR entende que a decisão judicial “contribui para um entendimento equivocado sobre a regulamentação do setor e seus impactos no mercado”.

Veja também: IBJR entende que ação da Loterj na justiça fomenta a insegurança jurídica

Setor de apostas tem perspectiva de arrecadar mais de R$ 1 bilhão apenas em outorgas.

Na última semana de junho, Tribunal Regional Federal (TRF) determinou que Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) intime as operadoras de iGaming que atuam no estado do Rio de Janeiro, mas não possuem a licença da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). A decisão saiu após a solicitação da autarquia carioca.

Essa medida judicial provocou reações de entidades que representam as empresas de jogos de azar no país. Uma dessas instituições foi o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR). Para a organização, um dos problemas dessa decisão é que as empresas de apostas esportivas não foram ouvidas. Além disso, a medida seria contrária à legislação lei federal que regulamenta o setor.

O presidente do IBJR, André Gelfi, comentou sobre o assunto para o Estadão: “O cenário que enfrentamos mostra a fragilidade do ambiente de negócios no Brasil. No momento em que uma nova cadeia produtiva começa a ser criada no Brasil, com perspectiva de arrecadação superior a R$ 1 bilhão apenas em outorgas, a situação criada pela Loterj desafia a autoridade do governo federal. Esperamos que alguma medida eficaz e definitiva seja efetivada o quanto antes”.

A Loterj vem licenciando empresas de apostas esportivas no Rio de Janeiro, cobrando o pagamento de uma outorga no valor de R$ 5 milhões para operar no território carioca. Em comparação, o valor da outorga estabelecida pelo Ministério da Fazenda é de R$ 30 milhões, porém para uma atuação em todo o território nacional.

Entretanto, para Gelfi, a licença da Loterj “gera uma situação clara de concorrência desleal”. Além disso, o IBJR entende que a decisão judicial “contribui para um entendimento equivocado sobre a regulamentação do setor e seus impactos no mercado”.

Veja também: IBJR entende que ação da Loterj na justiça fomenta a insegurança jurídica