Pesquisa aponta que cerca de 80% das famílias brasileiras estão endividadas; Dados sobre famílias que não terão condições de pagar as contas subiram para 10,9%

A parcela de cidadãos que se consideram endividados aumentou segundo a análise 

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelou que a parcela de famílias com dívidas, em atraso ou não, ficou em 78,9% em novembro deste ano. A taxa é inferior aos 79,2% de outubro, mas superior aos 75,6% de novembro de 2021.


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Os dados, que foram divulgados nesta terça-feira (6), mostram que as famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas em atraso, somavam 30,3% em novembro deste ano, mesmo patamar do mês anterior, mas acima dos 26,1% de novembro de 2021. Já as famílias que não terão condições de pagar suas contas subiram para 10,9%, acima dos 10,6% de outubro e dos 10,1% de novembro do ano passado.

Foto: Pixabay

A análise mostrou também que a  parcela de cidadãos que se consideram muito endividados aumentou de 14,8% em novembro de 2021 para 17,5% em novembro deste ano. O comprometimento médio da renda com dívidas ficou em 30,4%, acima dos 30,3% de outubro deste ano e de novembro de 2021.

3. O papel do endividamento familiar na crise de 2008 e a presença de desigualdades cada vez mais explícitas reascendeu o debate de que a distribuição de renda e o crédito às famílias seriam possíveis fatores com papel determinante da dinâmica macroeconômica como um todo. pic.twitter.com/JqYp8e0YD0

— João Emboava Vaz (@EmboavaVaz)
May 7, 2021



Em outubro o país chegou ao maior número de pessoas inadimplentes em 12 anos:  “É possível verificar que a melhora gradual do mercado de trabalho, as políticas de transferência de renda e a queda da inflação nos últimos dois meses são fatores que geram maior disponibilidade de renda para as famílias. Por outro lado, podemos observar que o alto nível de endividamento e os juros elevados afetam, sobremaneira, o orçamento das famílias de menor renda, ao encarecerem as dívidas já contraídas”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros, na época. 

A parcela de cidadãos que se consideram endividados aumentou segundo a análise  A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelou que a parcela de famílias com dívidas, em atraso ou não, ficou em 78,9% em novembro deste ano. A taxa é inferior aos 79,2% de outubro, mas superior aos 75,6% de novembro de 2021.

 

Os dados, que foram divulgados nesta terça-feira (6), mostram que as famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas em atraso, somavam 30,3% em novembro deste ano, mesmo patamar do mês anterior, mas acima dos 26,1% de novembro de 2021. Já as famílias que não terão condições de pagar suas contas subiram para 10,9%, acima dos 10,6% de outubro e dos 10,1% de novembro do ano passado.

Foto: Pixabay

A análise mostrou também que a  parcela de cidadãos que se consideram muito endividados aumentou de 14,8% em novembro de 2021 para 17,5% em novembro deste ano. O comprometimento médio da renda com dívidas ficou em 30,4%, acima dos 30,3% de outubro deste ano e de novembro de 2021.

3. O papel do endividamento familiar na crise de 2008 e a presença de desigualdades cada vez mais explícitas reascendeu o debate de que a distribuição de renda e o crédito às famílias seriam possíveis fatores com papel determinante da dinâmica macroeconômica como um todo. pic.twitter.com/JqYp8e0YD0 — João Emboava Vaz (@EmboavaVaz)
May 7, 2021

Em outubro o país chegou ao maior número de pessoas inadimplentes em 12 anos:  “É possível verificar que a melhora gradual do mercado de trabalho, as políticas de transferência de renda e a queda da inflação nos últimos dois meses são fatores que geram maior disponibilidade de renda para as famílias. Por outro lado, podemos observar que o alto nível de endividamento e os juros elevados afetam, sobremaneira, o orçamento das famílias de menor renda, ao encarecerem as dívidas já contraídas”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros, na época.   

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