Pesquisa aponta que população de Belo Horizonte quer mais controle sobre apostas

Levantamento revela que, apesar da forte presença das apostas no cotidiano, maioria dos belo-horizontinos nunca apostou online e cobra regulamentação mais rígida.


Minas Gerais.- A pesquisa “Apostas Online”, divulgada pela Fecomércio MG, apresentou um retrato direto e cheio de contrastes sobre o comportamento dos moradores de Belo Horizonte em relação ao mercado de apostas digitais. O estudo mostra que 88,6% da população defende maior controle ou regulamentação das plataformas, apesar de a maior parte dos entrevistados não apostar.

Os dados indicam que, mesmo com 58,9% convivendo com alguém que aposta com frequência, 81,8% nunca realizaram apostas online. Apenas 9,7% apostam atualmente, enquanto 8,5% já apostaram no passado, mas abandonaram o hábito.

Veja também: Tendência do mercado brasileiro é de apostadores mais conscientes, revela pesquisa


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Entre os apostadores ativos, o ritmo é intenso: 40% apostam ao menos uma vez por mês, 30% semanalmente e outros 30% jogam todos os dias. O gasto médio mensal chega a R$ 180,63 (US$ 33,80). O comportamento financeiro também acende alertas, 24% já pegaram empréstimos para continuar jogando e 12% deixaram de pagar contas para apostar.

As motivações variam:

  • 42,5% encaram como lazer;
  • 30% buscam ganhar dinheiro;
  • 20% admitem influência do vício.

Ainda assim, a maioria (86,7%) afirma não ter deixado de consumir itens essenciais por causa das apostas, embora alguns relatem redução de gastos em lazer (5,3%), supermercado (4%) e vestuário (4%).

O impacto no cotidiano também divide opiniões: 70% dizem não ter prejuízo na produtividade, mas 30% relatam dificuldades de concentração, e 22,7% admitem sentir o impulso de apostar até no horário de trabalho.

Veja também:23,7% torcedores brasileiros fazem apostas esportivas, aponta levantamento da CBF

A economista da Fecomércio MG, Fernanda Gonçalves, avalia que o cenário preocupa, sobretudo porque Belo Horizonte já registra 88,7% dos consumidores endividados.

“Esse contexto de fragilidade financeira é agravado pela popularização das apostas online. Em um ambiente de renda comprometida e crédito caro, apostar pode parecer uma saída, mas frequentemente amplia o ciclo de dívidas”, alerta.

A pesquisa ouviu 411 moradores, entre os dias 26 e 29 de setembro de 2025, em todas as regiões da cidade. A margem de erro é de 5 pontos percentuais, com 95% de confiança.

Levantamento revela que, apesar da forte presença das apostas no cotidiano, maioria dos belo-horizontinos nunca apostou online e cobra regulamentação mais rígida.

Minas Gerais.- A pesquisa “Apostas Online”, divulgada pela Fecomércio MG, apresentou um retrato direto e cheio de contrastes sobre o comportamento dos moradores de Belo Horizonte em relação ao mercado de apostas digitais. O estudo mostra que 88,6% da população defende maior controle ou regulamentação das plataformas, apesar de a maior parte dos entrevistados não apostar.

Os dados indicam que, mesmo com 58,9% convivendo com alguém que aposta com frequência, 81,8% nunca realizaram apostas online. Apenas 9,7% apostam atualmente, enquanto 8,5% já apostaram no passado, mas abandonaram o hábito.

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Entre os apostadores ativos, o ritmo é intenso: 40% apostam ao menos uma vez por mês, 30% semanalmente e outros 30% jogam todos os dias. O gasto médio mensal chega a R$ 180,63 (US$ 33,80). O comportamento financeiro também acende alertas, 24% já pegaram empréstimos para continuar jogando e 12% deixaram de pagar contas para apostar.

As motivações variam:

  • 42,5% encaram como lazer;
  • 30% buscam ganhar dinheiro;
  • 20% admitem influência do vício.

Ainda assim, a maioria (86,7%) afirma não ter deixado de consumir itens essenciais por causa das apostas, embora alguns relatem redução de gastos em lazer (5,3%), supermercado (4%) e vestuário (4%).

O impacto no cotidiano também divide opiniões: 70% dizem não ter prejuízo na produtividade, mas 30% relatam dificuldades de concentração, e 22,7% admitem sentir o impulso de apostar até no horário de trabalho.

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A economista da Fecomércio MG, Fernanda Gonçalves, avalia que o cenário preocupa, sobretudo porque Belo Horizonte já registra 88,7% dos consumidores endividados.

“Esse contexto de fragilidade financeira é agravado pela popularização das apostas online. Em um ambiente de renda comprometida e crédito caro, apostar pode parecer uma saída, mas frequentemente amplia o ciclo de dívidas”, alerta.

A pesquisa ouviu 411 moradores, entre os dias 26 e 29 de setembro de 2025, em todas as regiões da cidade. A margem de erro é de 5 pontos percentuais, com 95% de confiança.

  


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