Pesquisadores estudam sobre possível medicamento para o câncer de pulmão: “Obtivemos a prova de que…”

O NT157 está em fase de teste in vitro

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) estão fazendo estudos sobre um medicamento que pode ser para o tratamento do câncer de pulmão: o composto NT157. Nesta fase de testes, estão sendo realizados experimentos in vitro.

Em estudos anteriores, in vitro e em modelos animais, já se mostrou promissor com cânceres de mama, próstata e colorretal, entre outros. Segundo os estudiosos, a molécula sintética mostrou-se capaz de atuar em diversos alvos da doença, inibindo a proliferação das células tumorais e potencialmente evitando a resistência à radioterapia, quimioterapia e outras intervenções medicamentosas.

 Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na Scientific Reports, o estudo foi conduzido pelo Laboratório de Biologia do Câncer e Antineoplásicos do Departamento de Farmacologia do ICB-USP, em parceria com a Harvard University, nos Estados Unidos. O grupo contou com apoio da FAPESP.

“É a primeira vez que o NT157 é estudado para o câncer de pulmão. Com esse estudo, obtivemos a prova de que é um medicamento eficaz, pois ele interrompe a IGF-1, uma via celular que proporciona o crescimento dos tumores, e inibe a expressão de genes da via AXL, que proporciona o desenvolvimento de resistência aos medicamentos, inibição essa que detalhamos em primeira mão”, explicou à Assessoria de Imprensa do ICB-USP o professor João Agostinho Machado-Neto, coordenador da pesquisa: “Pelo fato de o composto atuar em múltiplos alvos, ou seja, em mais de uma célula e mais de um receptor, é mais difícil que as células cancerosas desenvolvam resistência”, acrescentou.

O NT157 está em fase de teste in vitro Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) estão fazendo estudos sobre um medicamento que pode ser para o tratamento do câncer de pulmão: o composto NT157. Nesta fase de testes, estão sendo realizados experimentos in vitro.

Em estudos anteriores, in vitro e em modelos animais, já se mostrou promissor com cânceres de mama, próstata e colorretal, entre outros. Segundo os estudiosos, a molécula sintética mostrou-se capaz de atuar em diversos alvos da doença, inibindo a proliferação das células tumorais e potencialmente evitando a resistência à radioterapia, quimioterapia e outras intervenções medicamentosas.

Foto: Pixabay

 Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na Scientific Reports, o estudo foi conduzido pelo Laboratório de Biologia do Câncer e Antineoplásicos do Departamento de Farmacologia do ICB-USP, em parceria com a Harvard University, nos Estados Unidos. O grupo contou com apoio da FAPESP.

Estudo publicado na The Lancet mostrou que fumar regularmente foi associado a riscos mais altos de 56 doenças das 470 estudadas no estudo, entre câncer de pulmão, estômago e bexiga; diabete, pneumonia, úlcera gástrica e até mesmo catarata�� pic.twitter.com/M5kTCLS40m — Jonathan Vicente (@jonathanvicent)
December 4, 2022

“É a primeira vez que o NT157 é estudado para o câncer de pulmão. Com esse estudo, obtivemos a prova de que é um medicamento eficaz, pois ele interrompe a IGF-1, uma via celular que proporciona o crescimento dos tumores, e inibe a expressão de genes da via AXL, que proporciona o desenvolvimento de resistência aos medicamentos, inibição essa que detalhamos em primeira mão”, explicou à Assessoria de Imprensa do ICB-USP o professor João Agostinho Machado-Neto, coordenador da pesquisa: “Pelo fato de o composto atuar em múltiplos alvos, ou seja, em mais de uma célula e mais de um receptor, é mais difícil que as células cancerosas desenvolvam resistência”, acrescentou.