Pix em apostas: ANJL expressa preocupação com alerta do Bradesco sobre enviar dinheiro às bets

Banco informa sobre o risco de perda total do dinheiro sempre que o cliente vai fazer um Pix para uma casa de apostas.


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A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) emitiu um comunicado oficial depois que o Bradesco, começou a alertar os clientes sempre que realizam pagamentos via Pix para sites de apostas.

A ANJL manifestou preocupação, afirmando que a medida do Bradesco trata de forma desigual um setor legítimo, já que as apostas são legalizadas e regulamentadas por leis e portarias no Brasil.

“Os alertas emitidos pelos bancos deveriam informar que as apostas devem ser feitas somente em empresa legalizadas e remeter o apostador ao site do Ministério da Fazenda para consulta das bets com licença expedida’, afirma a entidade em comunicado.



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Veja também: Por que associações de sites de apostas repudiaram alertas do Nubank aos clientes?

O Bradesco passou a exibir um alerta aos clientes que realizam Pix para sites de apostas, informando sobre o risco de perda total do dinheiro e sugerindo alternativas mais seguras. O usuário pode optar por continuar ou cancelar a transação.

Confira o manifesto da ANJL

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) recebeu com muita preocupação a informação de que alguns bancos, dentre eles o Bradesco, vêm fazendo alertas aos seus clientes para não apostarem em bets e, em alguns casos, chegam a bloquear conta ou senha dos correntistas quando estes tentam fazer suas apostas.

O setor de apostas no Brasil é legalizado pelas Leis nº 13.756/2018 e14.790/2023 e regulamentado por uma série de portarias emitidas pelos Ministérios da Fazenda e dos Esportes. O comportamento do Bradesco, assim como o do Nubank, mostra um tratamento desigual a um setor legítimo da economia do país. O mercado regulado tem potencial para gerar 60 mil novos empregos nos próximos cinco anos e contribuir com R$ 20 bilhões anuais em tributos para o país. Além disso, a receita dos impostos das bets é aplicada em setores como educação, esportes e segurança pública, de acordo com percentuais definidos pelas legislações vigentes.

A ANJL lembra ainda que o inciso III, do art. 7º, da Lei nº 12.865 de 09 de outubro de 2013, estabelece que os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento garantirão “acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas necessários ao funcionamento dos arranjos de pagamento”. No entanto, tanto o Bradesco quanto o Nubank desconsideram esse princípio ao direcionar suas campanhas contra uma única atividade, quando, na verdade, deveriam alertar sobre o perigo de apostas em casas não legais.

Existem no país milhares de sites ilegais, que funcionam sem a permissão do governo federal. Por mais que haja um esforço das autoridades no combate, há ainda um longo caminho a ser percorrido contra o mercado clandestino de apostas.

Neste sentido, os alertas emitidos pelos bancos deveriam informar que as apostas devem ser feitas somente em empresa legalizadas e remeter o apostador ao site do Ministério da Fazenda para consulta das bets com licença expedida. Isso, sim, seria uma mensagem de apoio ao Ministério da Fazenda que tanto se empenhou em regulamentar o setor.

Banco informa sobre o risco de perda total do dinheiro sempre que o cliente vai fazer um Pix para uma casa de apostas.

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) emitiu um comunicado oficial depois que o Bradesco, começou a alertar os clientes sempre que realizam pagamentos via Pix para sites de apostas.

A ANJL manifestou preocupação, afirmando que a medida do Bradesco trata de forma desigual um setor legítimo, já que as apostas são legalizadas e regulamentadas por leis e portarias no Brasil.

“Os alertas emitidos pelos bancos deveriam informar que as apostas devem ser feitas somente em empresa legalizadas e remeter o apostador ao site do Ministério da Fazenda para consulta das bets com licença expedida’, afirma a entidade em comunicado.

Veja também: Por que associações de sites de apostas repudiaram alertas do Nubank aos clientes?

O Bradesco passou a exibir um alerta aos clientes que realizam Pix para sites de apostas, informando sobre o risco de perda total do dinheiro e sugerindo alternativas mais seguras. O usuário pode optar por continuar ou cancelar a transação.

Confira o manifesto da ANJL

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) recebeu com muita preocupação a informação de que alguns bancos, dentre eles o Bradesco, vêm fazendo alertas aos seus clientes para não apostarem em bets e, em alguns casos, chegam a bloquear conta ou senha dos correntistas quando estes tentam fazer suas apostas.

O setor de apostas no Brasil é legalizado pelas Leis nº 13.756/2018 e14.790/2023 e regulamentado por uma série de portarias emitidas pelos Ministérios da Fazenda e dos Esportes. O comportamento do Bradesco, assim como o do Nubank, mostra um tratamento desigual a um setor legítimo da economia do país. O mercado regulado tem potencial para gerar 60 mil novos empregos nos próximos cinco anos e contribuir com R$ 20 bilhões anuais em tributos para o país. Além disso, a receita dos impostos das bets é aplicada em setores como educação, esportes e segurança pública, de acordo com percentuais definidos pelas legislações vigentes.

A ANJL lembra ainda que o inciso III, do art. 7º, da Lei nº 12.865 de 09 de outubro de 2013, estabelece que os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento garantirão “acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas necessários ao funcionamento dos arranjos de pagamento”. No entanto, tanto o Bradesco quanto o Nubank desconsideram esse princípio ao direcionar suas campanhas contra uma única atividade, quando, na verdade, deveriam alertar sobre o perigo de apostas em casas não legais.

Existem no país milhares de sites ilegais, que funcionam sem a permissão do governo federal. Por mais que haja um esforço das autoridades no combate, há ainda um longo caminho a ser percorrido contra o mercado clandestino de apostas.

Neste sentido, os alertas emitidos pelos bancos deveriam informar que as apostas devem ser feitas somente em empresa legalizadas e remeter o apostador ao site do Ministério da Fazenda para consulta das bets com licença expedida. Isso, sim, seria uma mensagem de apoio ao Ministério da Fazenda que tanto se empenhou em regulamentar o setor.

  


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