Polar lança seu primeiro produto intermediário, buscando avançar no mercado brasileiro

Com sede na Finlândia, a Polar iniciou suas atividades em 1977, fabricando equipamentos para monitorar frequência cardíaca. Com o tempo, a empresa foi conquistando espaço no mercado esportivo com seus relógios que aferem com precisão os sinais vitais dos usuários.

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Presente no Brasil desde a década de 1990, por meio de distribuidores locais, a empresa iniciou sua operação própria no país a partir de 2017. Desde então, seus focos principais têm sido conquistar mercado, por meio dos canais próprios e dos revendedores, e também fortalecer o relacionamento com os clientes, de modo a não apenas comercializar produtos, mas fazer com que os consumidores se tornem “embaixadores da marca”.


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O diretor da Polar no Brasil, André Bandeira, concedeu entrevista à Máquina do Esporte e comentou sobre a estratégia que envolve o mais recente lançamento da empresa no Brasil, o Vantage M3.

Pela primeira vez, a Polar apresenta ao público brasileiro um produto que pode ser classificado como intermediário. “O Vantage M3 é a sequência de uma história de sucesso, que é a série M. Ele agrega muitas funcionalidades e possui um custo-benefício interessante”, explica.

Nos materiais de apresentação do Vantage M3, o preço é destacado como uma das vantagens do novo produto.



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Além dos recursos que ajudaram a construir a fama da série M, o Vantage M3 traz GPS de dupla frequência, mapas offline e as novas tecnologias de biossensoriamento, incluindo leituras de eletrocardiograma (ECG) diretamente do pulso, temperatura noturna da pele e medições de saturação de oxigênio no sangue.

“O design é um dos diferenciais. É um relógio bonito, que pode ser usado tanto no treino quanto em casa ou no trabalho. Além disso, a tela tem boa visibilidade e o produto é robusto. Ele aguenta pancada. E possui garantia de dois anos”, afirma Bandeira.

“O produto atende desde quem faz atividade física leve até o atleta de alto desempenho, que busca melhorar a performance”, diz.

Desafios e portfólio

Um dos grandes desafios para as operações da Polar no Brasil consiste no fato de seus produtos serem importados e, portanto, terem preços dolarizados. Hoje, a moeda dos Estados Unidos está cotada em R$ 5,81.

“Nosso tíquete médio está na casa de R$ 2 mil. Por isso, é importante garantir uma boa experiência no pós-venda aos clientes, para que possamos ter a fidelização”, diz Bandeira.

De acordo com o executivo, a confiabilidade das informações proporcionadas pelos produtos é um dos diferenciais que ajudam a empresa a garantir sua fatia no mercado.

“Nossa informação é confiável. Isso é garantido pelos mais de 12 mil estudos científicos realizados mundo afora, que utilizam produtos da Polar”, afirma.

Além dos relógios e da cinta para monitoramento cardíaco, a empresa oferece outros serviços de seu portfólio, no mercado brasileiro.

Segundo Bandeira, atualmente cerca de 500 academias no país utilizam o serviço de monitoramento em grupo, ajudando a fornecer informações relevantes sobre o desemprenho dos alunos. “A ideia é ajudar a reter matriculados”, diz.

A empresa também está presente em aproximadamente 50 clubes de futebol e de outros esportes, com o Team Pro, tecnologia de monitoramento para prevenir lesões em atletas.

Já o Go Fit é o serviço da Polar voltado a escolas, para ser utilizado nas aulas de educação física. “Inicialmente, a ideia é levar para colégios particulares, para que depois busquemos os governos, para ver se o produto faz sentido para a rede pública de ensino”, explica.

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Com Vantage M3, empresa aposta em boa relação custo-benefício para atrair clientes e torná-los “embaixadores da marca”
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