“Primeira vez foi em 1921”; Vítor Pereira é mais um treinador ‘gringo’; Confira seis treinadores estrangeiros que já comandaram o Flamengo

Português se junta a outros nomes que já dirigiram o Mengão


 

O português Vítor Pereira já gravou um vídeo para a Nação em que ele já fala como novo treinador do Flamengo. Portanto, se havia qualquer dúvida, não há mais. O treinador está em seus últimos dias de contrato com o Corinthians (se encerra dia 31/12) e dessa forma deverá ser apresentado no Clube Carioca nos primeiros dias de janeiro e iniciar seu trabalho com o seu novo elenco. 

 

A vinda de Vítor para o Mais Querido, porém, não é a primeira de um estrangeiro. Diversos “gringos” já dirigiram o Time da Massa. Por isso, o Bolavip Brasil resolveu separar alguns treinadores internacionais que já comandaram o Mais Querido durante toda a sua história. Confira:


iGaming & Gaming International Expo - IGI

 

1) Ramón Platero – Uruguai (1921)

 

O primeiro treinador da história do Flamengo era gringo.
O uruguaio Ramon Platero comandou a equipe em 7 jogos em 1921. Foram 2 vitórias, 2 empates e 3 derrotas. pic.twitter.com/wz4Gdzdi9o

— Flahistoria (@flahistoria)
May 29, 2019



 

O uruguaio foi o segundo treinador da história a comandar o Flamengo e ainda conseguiu a proeza de treinar a Seleção Brasileira, sendo o primeiro estrangeiro a alcançar esse feito. O Brasil teve Platero como seu treinador em 1925. Uma história curiosa é que ele treinou o Mengão e seu arqui-rival, o Vasco, ao mesmo tempo. Isso só aconteceu porque se tratava do primórdios do futebol brasileiro. O Flamengo  já estava estabelecido, disputando a primeira divisão do Campeonato Carioca. Enquanto que os vascaínos emergiram no cenário nacional, iniciando sua trajetória e disputando a segunda divisão.

 

2) Dori Kruschner  – Hungria (1937-1938)

 

Até aí tudo bem… A Europa ficou em polvorosa e o W-M virou artigo de exportação, sendo implementado por outro lado.

Mas demorou quase dez anos para chegar ao Brasil, através do húngaro Dori Kruschner

A revolução, porém, viria de seu auxiliar no Flamengo: Flávio Costa

— Téo Benjamin (@teofb)
May 1, 2020



 

Foram poucos os treinadores europeus que dirigiram o Mengão. Antes de 2019 então, eram apenas três. O primeiro deles foi Dori Kruschner que foi responsável por fazer uma “revolução” no futebol brasileiro. Ele implementou o primeiro sistema tático no país com o famoso “WM” – em que cinco jogadores ficavam posicionados no campo de defesa formando a letra “M”, e os outros cinco faziam igual no campo de ataque com a letra “W”, que estava em uso na Inglaterra desde a década de 1920.

 

3) Fleitas Solich – Paraguai (1953-1957/1958-1959/1960-1962/1971)

 

��⚫️Nosso Zico caminhando com o lendário Fleitas Solich, em 1971. O @Galinho1953 aprendeu bem o com mestre paraguaio.

Colorização de uma fotografia do Jornal dos Sports. Abaixo a comparação e a imagem original.#Flamengo #Zico #CRF #VamosFlamengo pic.twitter.com/HEm8wuJoI0

— D4NI3L LIR4ᶜʳᶠ ��⚫ Meeengo! ��️ (@bliradaniel)
October 26, 2021



 

Solich já vinha fazendo um grande trabalho de seis anos na Seleção Paraguaia. Em 1953, levou seu país, até então com muito pouca tradição no futebol, ao título da Copa América, vencendo, inclusive, o Brasil na final. Foi o suficiente para despertar o interesse do Mengão. Então, ele levou a equipe ao segundo Tricampeonato Carioca da história do Clube Carioca, nos anos de 1953, 1954 e 1955.

 

O treinador paraguaio é considerado, até hoje, um dos maiores técnicos da história do Flamengo. Ele comandou o Mais Querido em 526 partidas e ficou marcado por ter sido o primeiro treinador a escalar Zico, maior ídolo da história do Rubro-Negro Carioca. O Galinho de Quintino estreou nos profissionais exatamente no último ano de Solich como treinador do Mengão: 1971.

 

 

4) Jorge Jesus – Portugal (2019-2020)

 

Já que o Dorival falou do velho, lembre-se:

Flamengo do Jorge Jesus na HISTÓRIA do Brasileirão (desde 1971)

• 1° em PONTOS POR JOGO
• 2° em SALDO DE GOLS
• 3° em PORCENTAGEM DE VITÓRIAS (único no top5 que disputou pontos corridos)

via: @BrasileiroWorld pic.twitter.com/wDAeHbD0jN

— DataFla (Off-Season) (@DataFlafut)
December 17, 2022



 

Apesar do pouco tempo dirigindo o Flamengo, não é exagero nenhum dizer que ele se tornou ídolo da torcida rubro-negra. Afinal, o aproveitamento do Mister beirou o absurdo. Foram 81,6% de aproveitamento. O português até então no Al-Hilal, da Arábia Saudita, foi confirmado pelo presidente Rodolfo Landim em junho de 2019. A expectativa em cima dele era muito grande, porém, alguns diziam que sua vinda “não ia dar em nada”.

 

Quem não acreditou no seu trabalho, quebrou a cara. Afinal, o que não se crê, não se cria. O treinador levou o Mengão à final da Copa Libertadores da América de 2019 e após sair perdendo por 1 a 0, viu Gabigol marcar duas vezes nos últimos minutos da partida, contra o River Plate, para levar o até então segundo título da maior competição da América do Sul para o Rio de Janeiro.

 

Um dia depois, ele entrou para a história. Isso porque o Clube Carioca conquistou o Campeonato Brasileiro daquele ano um dia após a conquista sul-americana. Foi a primeira vez desde 1963, com o Santos de Pelé, que um clube brasileiro conquistou o campeonato nacional e a Libertadores no mesmo ano. Em 2020, conquistou a Supercopa do Brasil, a Recopa Sul-Americana e o Campeonato Carioca. Totalizando cinco títulos, e apenas quatro derrotas em pouco mais de um ano. 

 

5) Domènec Torrent – Espanha (2020)

 

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Domènec dirigiu o Flamengo em 2020

 

Domenèc foi o escolhido para substituir Jorge Jesus após seu antecessor regressar ao Benfica. O espanhol vinha de um grande trabalho no New York City, conseguindo a maior campanha da história da equipe norte-americana na MLS, até então. Vale frisar que o treinador foi o primeiro espanhol da história do Time da Massa, com um status muito grande. 

 

Apesar de conseguir um bom aproveitamento dirigindo o Clube Carioca (64,1%) em quatro meses de trabalho, o treinador acabou não caindo nas graças dos torcedores e não aguentou a pressão após o Flamengo ser goleado por São Paulo e Atlético-MG, fato esse que fez o espanhol ser demitido pela cúpula da equipe carioca, sendo sucedido por Rogério Ceni, hoje no São Paulo. 

 

6) Paulo Sousa – Portugal (2022)

 

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Passagem de Paulo Sousa pelo Flamengo acabou sendo traumática

 

Até Vítor Pereira, Paulo Sousa foi o último estrangeiro a dirigir o Flamengo, e acabou sendo tendo uma passagem muita polêmica, com algumas escolhas em que os torcedores e a imprensa criticavam bastante. A relação do treinador com os jogadores era péssima e o esquema de jogo que tentou implementar não deu certo. O treinador, inclusive, depois que deixou a equipe declarou que ir para o Flamengo foi a pior decisão que tomou em sua carreira.

 

Português se junta a outros nomes que já dirigiram o Mengão
  O português Vítor Pereira já gravou um vídeo para a Nação em que ele já fala como novo treinador do Flamengo. Portanto, se havia qualquer dúvida, não há mais. O treinador está em seus últimos dias de contrato com o Corinthians (se encerra dia 31/12) e dessa forma deverá ser apresentado no Clube Carioca nos primeiros dias de janeiro e iniciar seu trabalho com o seu novo elenco. 
 
A vinda de Vítor para o Mais Querido, porém, não é a primeira de um estrangeiro. Diversos “gringos” já dirigiram o Time da Massa. Por isso, o Bolavip Brasil resolveu separar alguns treinadores internacionais que já comandaram o Mais Querido durante toda a sua história. Confira:
 
1) Ramón Platero – Uruguai (1921)
 

O primeiro treinador da história do Flamengo era gringo. O uruguaio Ramon Platero comandou a equipe em 7 jogos em 1921. Foram 2 vitórias, 2 empates e 3 derrotas. pic.twitter.com/wz4Gdzdi9o — Flahistoria (@flahistoria)
May 29, 2019

 
O uruguaio foi o segundo treinador da história a comandar o Flamengo e ainda conseguiu a proeza de treinar a Seleção Brasileira, sendo o primeiro estrangeiro a alcançar esse feito. O Brasil teve Platero como seu treinador em 1925. Uma história curiosa é que ele treinou o Mengão e seu arqui-rival, o Vasco, ao mesmo tempo. Isso só aconteceu porque se tratava do primórdios do futebol brasileiro. O Flamengo  já estava estabelecido, disputando a primeira divisão do Campeonato Carioca. Enquanto que os vascaínos emergiram no cenário nacional, iniciando sua trajetória e disputando a segunda divisão.
 
2) Dori Kruschner  – Hungria (1937-1938)
 

Até aí tudo bem… A Europa ficou em polvorosa e o W-M virou artigo de exportação, sendo implementado por outro lado. Mas demorou quase dez anos para chegar ao Brasil, através do húngaro Dori Kruschner A revolução, porém, viria de seu auxiliar no Flamengo: Flávio Costa — Téo Benjamin (@teofb)
May 1, 2020

 
Foram poucos os treinadores europeus que dirigiram o Mengão. Antes de 2019 então, eram apenas três. O primeiro deles foi Dori Kruschner que foi responsável por fazer uma “revolução” no futebol brasileiro. Ele implementou o primeiro sistema tático no país com o famoso “WM” – em que cinco jogadores ficavam posicionados no campo de defesa formando a letra “M”, e os outros cinco faziam igual no campo de ataque com a letra “W”, que estava em uso na Inglaterra desde a década de 1920.
 
3) Fleitas Solich – Paraguai (1953-1957/1958-1959/1960-1962/1971)
 

��⚫️Nosso Zico caminhando com o lendário Fleitas Solich, em 1971. O @Galinho1953 aprendeu bem o com mestre paraguaio. Colorização de uma fotografia do Jornal dos Sports. Abaixo a comparação e a imagem original.#Flamengo #Zico #CRF #VamosFlamengo pic.twitter.com/HEm8wuJoI0 — D4NI3L LIR4ᶜʳᶠ ��⚫ Meeengo! ��️ (@bliradaniel)
October 26, 2021

 
Solich já vinha fazendo um grande trabalho de seis anos na Seleção Paraguaia. Em 1953, levou seu país, até então com muito pouca tradição no futebol, ao título da Copa América, vencendo, inclusive, o Brasil na final. Foi o suficiente para despertar o interesse do Mengão. Então, ele levou a equipe ao segundo Tricampeonato Carioca da história do Clube Carioca, nos anos de 1953, 1954 e 1955.
 
O treinador paraguaio é considerado, até hoje, um dos maiores técnicos da história do Flamengo. Ele comandou o Mais Querido em 526 partidas e ficou marcado por ter sido o primeiro treinador a escalar Zico, maior ídolo da história do Rubro-Negro Carioca. O Galinho de Quintino estreou nos profissionais exatamente no último ano de Solich como treinador do Mengão: 1971.
 

 

 
4) Jorge Jesus – Portugal (2019-2020)
 

Já que o Dorival falou do velho, lembre-se: Flamengo do Jorge Jesus na HISTÓRIA do Brasileirão (desde 1971) • 1° em PONTOS POR JOGO • 2° em SALDO DE GOLS • 3° em PORCENTAGEM DE VITÓRIAS (único no top5 que disputou pontos corridos) via: @BrasileiroWorld pic.twitter.com/wDAeHbD0jN — DataFla (Off-Season) (@DataFlafut)
December 17, 2022

 
Apesar do pouco tempo dirigindo o Flamengo, não é exagero nenhum dizer que ele se tornou ídolo da torcida rubro-negra. Afinal, o aproveitamento do Mister beirou o absurdo. Foram 81,6% de aproveitamento. O português até então no Al-Hilal, da Arábia Saudita, foi confirmado pelo presidente Rodolfo Landim em junho de 2019. A expectativa em cima dele era muito grande, porém, alguns diziam que sua vinda “não ia dar em nada”.
 
Quem não acreditou no seu trabalho, quebrou a cara. Afinal, o que não se crê, não se cria. O treinador levou o Mengão à final da Copa Libertadores da América de 2019 e após sair perdendo por 1 a 0, viu Gabigol marcar duas vezes nos últimos minutos da partida, contra o River Plate, para levar o até então segundo título da maior competição da América do Sul para o Rio de Janeiro.
 
Um dia depois, ele entrou para a história. Isso porque o Clube Carioca conquistou o Campeonato Brasileiro daquele ano um dia após a conquista sul-americana. Foi a primeira vez desde 1963, com o Santos de Pelé, que um clube brasileiro conquistou o campeonato nacional e a Libertadores no mesmo ano. Em 2020, conquistou a Supercopa do Brasil, a Recopa Sul-Americana e o Campeonato Carioca. Totalizando cinco títulos, e apenas quatro derrotas em pouco mais de um ano. 
 
5) Domènec Torrent – Espanha (2020)
 

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Domènec dirigiu o Flamengo em 2020

 
Domenèc foi o escolhido para substituir Jorge Jesus após seu antecessor regressar ao Benfica. O espanhol vinha de um grande trabalho no New York City, conseguindo a maior campanha da história da equipe norte-americana na MLS, até então. Vale frisar que o treinador foi o primeiro espanhol da história do Time da Massa, com um status muito grande. 
 
Apesar de conseguir um bom aproveitamento dirigindo o Clube Carioca (64,1%) em quatro meses de trabalho, o treinador acabou não caindo nas graças dos torcedores e não aguentou a pressão após o Flamengo ser goleado por São Paulo e Atlético-MG, fato esse que fez o espanhol ser demitido pela cúpula da equipe carioca, sendo sucedido por Rogério Ceni, hoje no São Paulo. 
 
6) Paulo Sousa – Portugal (2022)
 

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Passagem de Paulo Sousa pelo Flamengo acabou sendo traumática

 
Até Vítor Pereira, Paulo Sousa foi o último estrangeiro a dirigir o Flamengo, e acabou sendo tendo uma passagem muita polêmica, com algumas escolhas em que os torcedores e a imprensa criticavam bastante. A relação do treinador com os jogadores era péssima e o esquema de jogo que tentou implementar não deu certo. O treinador, inclusive, depois que deixou a equipe declarou que ir para o Flamengo foi a pior decisão que tomou em sua carreira.
   


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