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O Guangzhou FC, o time de futebol mais bem-sucedido da China, teve que paralisar as atividades por não conseguir pagar suas dívidas. Dono de oito títulos da Superliga Chinesa, o clube não cumpriu os requisitos financeiros para permanecer em atividade na Associação Chinesa de Futebol (CFA) em 2025.
“Devido aos pesados encargos financeiros resultantes de temporadas anteriores, o clube não conseguiu pagar todas as dívidas até o prazo final’” afirmou o Guangzhou em um comunicado oficial.
“Expressamos nossas sinceras desculpas a todos os torcedores de toda a comunidade e agradecemos muito a compreensão e o perdão de todos os torcedores”, acrescentou o clube.
Guangzhou Evergrande
Em 2010, o Guangzhou foi adquirido pela construtora imobiliária Evergrande. O clube embarcou em uma onda de gastos por vários anos, contratando jogadores badalados, como o volante Paulinho do Tottenham, em 2015, e do Barcelona, em 2019.
Outra aquisição foi o atacante colombiano Jackson Martínez, na época no Porto, em 2016 por um recorde da Superliga Chinesa (CSL) de € 42 milhões.
O Guangzhou também investiu alto em treinadores, trazendo dois campeões da Copa do Mundo, o italiano Marcello Lippi (2006) e o brasileiro Luiz Felipe Scolari (2002). Outro italiano, Fabio Cannavaro, capitão da Itália em 2006, também dirigiu o time chinês.
A transformação ajudou a equipe a conquistar oito títulos da CSL entre 2011 e 2019, além de duas Ligas dos Campeões da Ásia, em 2013 e 2015.
O ocaso do time foi diretamente relacionado à bancarrota da Evergrande, que foi liquidada em janeiro de 2024. Na época, acumulava dívidas de US$ 300 bilhões (R$ 1,47 trilhão). Reflexo disso em campo, o Guangzhou foi rebaixado à segunda divisão chinesa em 2022.
Dissolução
Além do Guangzhou, outros dois clubes ficaram de fora da lista de 49 times que atenderam aos requisitos da CFA. O Cangzhou Mighty Lions, e que jogava a primeira divisão, e o Hunan Billows, da Terceirona, também anunciaram o fim de suas atividades.
A CFA pediu que todas as equipes chinesas “invistam razoavelmente” e se concentrem no desenvolvimento de jovens quanto na implementação de operações sustentáveis para a manutenção de suas atividades.
“Somente definindo metas de longo prazo, mantendo a operação financeira em um status saudável e investindo nos jovens com paciência os clubes poderão construir um futuro sólido”, afirmou a CFA em comunicado.
O fim do Guangzhou FC (ex-Evergrande) é um símbolo das dificuldades econômicas da China causadas, em parte, pela pandemia da covid-19 e pelo impacto que teve nas empresas que financiavam os altos gastos dos clubes de futebol iniciados em meados da década de 2010.
A Evergrande chegou a iniciar, em 2020, a construção de um estádio com capacidade para 80 mil torcedores. Porém, sofreu revés com a crise imobiliária da China, o que prejudicou as finanças da empresa.
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Oito vezes campeão da Superliga Chinesa, clube está endividado e não conseguiu cumprir regras para se manter ativo
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