R. Oliveira, dupla de meias do Santos, ‘ausência’ do Corinthians e mais: Relembre os últimos artilheiros do Paulistão

Na atual edição, Róger Guedes tenta quebrar o ‘tabu’ do Timão, que não tem um artilheiro no estadual desde 2011, com Liédson

O Paulistão, campeonato estadual mais competitivo do nosso país, está entrando na reta final da primeira fase. Com o Palmeiras na liderança geral e ainda invicto, a equipe de Abel Ferreira vai defendendo com muito ímpeto seu título. No entanto, apesar do Verdão ser a equipe a ser batida no momento, a artilharia vem sendo disputada pelos dois outros clubes grandes da capital. Até o momento, Giuliano Galoppo e Róger Guedes dividem o posto, com sete gols marcados. Dito isso, confira a lista dos últimos 10 artilheiros do torneio: 

2013 – William (Ponte Preta) – 13 gols

Em 2013, o título do Paulistão ficou com o Corinthians. Naquela ocasião, o torneio ainda contava com 20 times e com a fórmula antiga, quando era disputado no formato de pontos corridos. Após 19 rodadas, os oito primeiros avançavam às quartas de final e disputavam a taça. No quesito artilharia, Willian “Batoré”, da Ponte Preta, terminou com 13 tentos e se consagrou como goleador. No fim, a Macaca foi a campeã do interior.

2014 – Alan Kardec (Palmeiras), Léo (Rio Claro), Cícero (Santos) e Luís Fabiano (São Paulo) – 09 gols

No ano seguinte, quatro atletas terminaram a competição empatados. Dentre eles, o atacante Léo, do Rio Claro, foi o único que não jogava em um gigante. Luís Fabiano, do São Paulo, foi outro que apareceu na lista, mas os que mais chamaram atenção foram Alan Kardec e Cícero. O primeiro chegou até a aparecer na lista de suplentes para a Copa do Mundo daquele ano. Já o segundo, apesar do vice-campeonato para o Ituano, terminou como um dos goleadores mesmo sendo meio-campista.

2015 – Ricardo Oliveira (Santos) – 11 gols

No ano seguinte, o Santos quebrou um jejum de dois anos sem títulos e voltou a erguer a taça do estadual. Na época, o Peixão contou com o retorno de Ricardo Oliveira, veterano que chegou como uma incógnita. No fim, o experiente camisa 9 marcou 11 gols só no Paulistão, sem falar dos mais de 30 na temporada. A taça e o troféu de artilheiro terminaram na Vila Belmiro. 

2016 – Roger (Red Bull Brasil) – 11 gols

Em 2016, novamente o Santos terminou a competição com a taça. Todavia, apesar de contar com Ricardo Oliveira e Gabigol, quem terminou como artilheiro foi o centroavante Roger, do Red Bull Brasil. Atualmente, ele comanda o Athletic e já pendurou as chuteiras, mas aquele campeonato foi importantíssimo em sua carreira. De lá, foi para a Ponte Preta e depois para o Botafogo, onde viveu o melhor ano da carreira, em 2017.

2017 – Gilberto (São Paulo) e William Pottker (Ponte Preta) – 09 gols

Em 2017, a final do Paulistão foi entre Corinthians e Ponte Preta, assim como a decisão de 1977, marcante na história do Alvinegro do Parque São Jorge. 40 anos depois, o título ficou com o Timão, mas a Macaca novamente contou com um dos artilheiros. Após se destacar no Linense, Willian Pottker marcou 9 gols e dividiu a artilharia com Gilberto, do São Paulo. 

2018 – Miguel Borja (Palmeiras) – 07 gols

Em 2018, Corinthians e Palmeiras voltaram a decidir o Paulistão após um longo período. Sob comando de Fábio Carille, o Timão conseguiu reverter a derrota do jogo de ida e venceu o rival nos pênaltis, em pleno Allianz Parque. Entretanto, o goleador máximo do torneio foi do Verdão: o colombiano Miguel Borja. Na ocasião, ele balançou as redes por sete oportunidades.

2019 – Jean Mota Oliveira de Sousa (Santos) – 07 gols

Na edição seguinte, apesar da final ter sido entre Corinthians e São Paulo, o Peixão colocou mais uma vez um jogador no posto de artilheiro. Assim como em 2014, um meia do Santos conseguiu desbancar os atacantes e terminou como goleador. Foi o caso de Jean Mota, que ajudou o Alvinegro a chegar à semifinal e, de quebra, marcou sete tentos. 

2020 – Ytalo (Red Bull Bragantino)  – 07 gols

Em 2020, o Paulistão precisou ser paralisado por conta da pandemia de Covid-19 que assolou o planeta. Isto é, depois de longos meses sem a bola rolar, o torneio voltou sem público e terminou com o título do Palmeiras, que quebrou um jejum de 12 anos sem a taça. No quesito artilharia, Ytalo, que já havia sido fundamental ao longo da Série B de 2019, ajudou o Red Bull Bragantino a ter o seu primeiro artilheiro dessa “nova era”. 

2021 e 2022 – Bruno Mezenga – (Ferroviária) e Ronaldo (Inter de Limeira) – 09 gols

Chegando ao fim da lista, os dois últimos artilheiros do Paulistão vieram de equipes do interior. Em 2021, o experientíssimo Bruno Mezenga, que atualmente defende o Água Santa, terminou a competição com nove tentos, ajudando a Ferrinha a chegar nas quartas de final. Já no ano passado, foi a vez de Ronaldo marcar os mesmos nove gols pela Inter de Limeira, mas não foi suficiente para colocar a equipe no mata-mata. Nas duas edições, Palmeiras e São Paulo fizeram a final, com um título para cada lado. 

Na atual edição, Róger Guedes tenta quebrar o ‘tabu’ do Timão, que não tem um artilheiro no estadual desde 2011, com Liédson O Paulistão, campeonato estadual mais competitivo do nosso país, está entrando na reta final da primeira fase. Com o Palmeiras na liderança geral e ainda invicto, a equipe de Abel Ferreira vai defendendo com muito ímpeto seu título. No entanto, apesar do Verdão ser a equipe a ser batida no momento, a artilharia vem sendo disputada pelos dois outros clubes grandes da capital. Até o momento, Giuliano Galoppo e Róger Guedes dividem o posto, com sete gols marcados. Dito isso, confira a lista dos últimos 10 artilheiros do torneio: 

2013 – William (Ponte Preta) – 13 gols

Foto: Denny Cesare/AGIF – William defendeu o Avaí por vários anos.

Em 2013, o título do Paulistão ficou com o Corinthians. Naquela ocasião, o torneio ainda contava com 20 times e com a fórmula antiga, quando era disputado no formato de pontos corridos. Após 19 rodadas, os oito primeiros avançavam às quartas de final e disputavam a taça. No quesito artilharia, Willian “Batoré”, da Ponte Preta, terminou com 13 tentos e se consagrou como goleador. No fim, a Macaca foi a campeã do interior.
2014 – Alan Kardec (Palmeiras), Léo (Rio Claro), Cícero (Santos) e Luís Fabiano (São Paulo) – 09 gols

Foto: Ricardo Saibun/AGIF – Cícero saiu do São Paulo para o Santos em 2013.

No ano seguinte, quatro atletas terminaram a competição empatados. Dentre eles, o atacante Léo, do Rio Claro, foi o único que não jogava em um gigante. Luís Fabiano, do São Paulo, foi outro que apareceu na lista, mas os que mais chamaram atenção foram Alan Kardec e Cícero. O primeiro chegou até a aparecer na lista de suplentes para a Copa do Mundo daquele ano. Já o segundo, apesar do vice-campeonato para o Ituano, terminou como um dos goleadores mesmo sendo meio-campista.
2015 – Ricardo Oliveira (Santos) – 11 gols

Foto: Daniel Vorley/AGIF – Ricardo e Lucas Lima fizeram uma boa dupla na época.

No ano seguinte, o Santos quebrou um jejum de dois anos sem títulos e voltou a erguer a taça do estadual. Na época, o Peixão contou com o retorno de Ricardo Oliveira, veterano que chegou como uma incógnita. No fim, o experiente camisa 9 marcou 11 gols só no Paulistão, sem falar dos mais de 30 na temporada. A taça e o troféu de artilheiro terminaram na Vila Belmiro. 

 

2016 – Roger (Red Bull Brasil) – 11 gols

Foto: Marcello Zambrana/AGIF – Roger foi o goleador isolado daquela edição.

Em 2016, novamente o Santos terminou a competição com a taça. Todavia, apesar de contar com Ricardo Oliveira e Gabigol, quem terminou como artilheiro foi o centroavante Roger, do Red Bull Brasil. Atualmente, ele comanda o Athletic e já pendurou as chuteiras, mas aquele campeonato foi importantíssimo em sua carreira. De lá, foi para a Ponte Preta e depois para o Botafogo, onde viveu o melhor ano da carreira, em 2017.
2017 – Gilberto (São Paulo) e William Pottker (Ponte Preta) – 09 gols

Foto: Ale Cabral/AGIF – Ainda naquele ano, Pottker foi para o Internacional.

Em 2017, a final do Paulistão foi entre Corinthians e Ponte Preta, assim como a decisão de 1977, marcante na história do Alvinegro do Parque São Jorge. 40 anos depois, o título ficou com o Timão, mas a Macaca novamente contou com um dos artilheiros. Após se destacar no Linense, Willian Pottker marcou 9 gols e dividiu a artilharia com Gilberto, do São Paulo. 
2018 – Miguel Borja (Palmeiras) – 07 gols

Foto: Ale Cabral/AGIF – Borja não rendeu o esperado pelo Verdão.

Em 2018, Corinthians e Palmeiras voltaram a decidir o Paulistão após um longo período. Sob comando de Fábio Carille, o Timão conseguiu reverter a derrota do jogo de ida e venceu o rival nos pênaltis, em pleno Allianz Parque. Entretanto, o goleador máximo do torneio foi do Verdão: o colombiano Miguel Borja. Na ocasião, ele balançou as redes por sete oportunidades.
2019 – Jean Mota Oliveira de Sousa (Santos) – 07 gols

Foto: Marcello Zambrana/AGIF – Jean Mota deixou o Santos em 2021.

Na edição seguinte, apesar da final ter sido entre Corinthians e São Paulo, o Peixão colocou mais uma vez um jogador no posto de artilheiro. Assim como em 2014, um meia do Santos conseguiu desbancar os atacantes e terminou como goleador. Foi o caso de Jean Mota, que ajudou o Alvinegro a chegar à semifinal e, de quebra, marcou sete tentos. 
2020 – Ytalo (Red Bull Bragantino)  – 07 gols

Foto: Diogo Reis/AGIF – Ytalo fez grande dupla com Claudinho.

Em 2020, o Paulistão precisou ser paralisado por conta da pandemia de Covid-19 que assolou o planeta. Isto é, depois de longos meses sem a bola rolar, o torneio voltou sem público e terminou com o título do Palmeiras, que quebrou um jejum de 12 anos sem a taça. No quesito artilharia, Ytalo, que já havia sido fundamental ao longo da Série B de 2019, ajudou o Red Bull Bragantino a ter o seu primeiro artilheiro dessa “nova era”. 
2021 e 2022 – Bruno Mezenga – (Ferroviária) e Ronaldo (Inter de Limeira) – 09 gols

Foto: Diogo Reis/AGIF – Inter de Limeira ficou mais de 10 anos longe da elite do Paulistão.

Chegando ao fim da lista, os dois últimos artilheiros do Paulistão vieram de equipes do interior. Em 2021, o experientíssimo Bruno Mezenga, que atualmente defende o Água Santa, terminou a competição com nove tentos, ajudando a Ferrinha a chegar nas quartas de final. Já no ano passado, foi a vez de Ronaldo marcar os mesmos nove gols pela Inter de Limeira, mas não foi suficiente para colocar a equipe no mata-mata. Nas duas edições, Palmeiras e São Paulo fizeram a final, com um título para cada lado. 

Golaço de Dener contra o Santos no Paulistão de 1993. No relato de @silvioluiz. Nostálgico! pic.twitter.com/v3iwt7xa1b — Futebol Nostálgico! (@futnostalgico)
February 19, 2023