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Lenda do tênis, Rafael Nadal anunciou aos 38 anos sua aposentadoria das quadras após os confrontos pelas quartas de final da Copa Davis, marcados para Málaga, na Espanha, de 19 a 24 de novembro. O anúncio foi feito através de suas redes sociais, com mensagens em vários idiomas –incluindo o português—dizendo “Muito obrigado”.
“Na verdade, foram alguns anos difíceis, especialmente os dois últimos. Mas, nesta vida, tudo tem um começo e um fim. Acho que é um momento apropriado para pôr fim a uma carreira que tem sido longa e muito mais bem-sucedida do que eu poderia ter imaginado”, declarou.
De fato, nas duas últimas temporadas, o espanhol tem enfrentado uma série de lesões que prejudicaram seu desempenho. Desde janeiro de 2023, o tenista entrou em quadra apenas 23 vezes e saiu derrotado em 10 confrontos, desempenho pífio, se for considerado seu histórico na carreira (1.080 vitórias e 227 derrotas).
O espanhol, dono de 22 títulos de Grand Slam, se notabilizou como um dos integrantes do Big Three, que marcou a ascensão do tênis como um dos esportes com maior repercussão e audiência nas duas últimas décadas. Dois anos depois do adeus às quadras de Roger Federer, Nadal segue o mesmo caminho, deixando o caçula do trio, Novak Djokovic, de 37 anos, como o único ainda em atividade.
Big Three
Para se ter dimensão do domínio do trio no circuito internacional de tênis, entre 2004 e 2023, Federer, Nadal e Djokovic ganharam 65 dos 79 Grand Slams em disputa (82,3%). Eles venceram ao menos dois torneios da principal série do calendário do tênis em todas essas temporadas.
Em 2024, porém, num indicativo de mudança de gerações, o Big Three, pela primeira vez em 20 anos, não levantou nenhum troféu. Janik Sinner ganhou no Aberto da Austrália e dos EUA, enquanto Carlos Alcaraz triunfou em Roland Garros e Wimbledon.
Em quadra, Nadal colecionou 92 títulos em torneios da ATP. Em Grand Slams, superou Federer (20) e está atrás apenas de Djokovic (24) como o maior vencedor da história. No entanto, é difícil cravar quem foi o maior tenista da história, por conta do estilo pessoal com que cada integrande do Big Three moldou sua trajetória.
Uma marca, porém, será difícil de tirar do espanhol: a de melhor tenista no saibro em todos os tempos. Foram 14 títulos de Roland Garros, principal torneio na terra batida, em 23 anos de carreira profissional, iniciada em 2001, com apenas 15 anos. Foram 112 vitórias e apenas 4 derrotas (3 delas para Djokovic) em Paris.
Patrocínios
A vitoriosa carreira gerou US$ 134,9 milhões em premiações a Nadal, o que o coloca como o segundo tenista mais bem-sucedido nesse quesito, atrás apenas de Djokovic (US$ 184,5 milhões) e logo à frente de Federer (US$ 130,6 milhões).
Em patrocínios, Nadal obteve mais US$ 425 milhões, endosando marcas como Nike, Babolat, Kia, Santander, Telefónica, Infosys, Cantabria Labs e Richard Mille. Novas marcas têm sido adicionadas a esse portfólio recentemetne, como Louis Vuitton, na qual estrelou campanha publicitária ao lado do rival e amigo Roger Federer.
“Que trajetória, Rafa”, escreveu Federer nas redes sociais, após o anúncio da despedida de Nadal.
“Sempre desejei que este dia nunca chegasse. Obrigado pelas memórias inesquecíveis e por todas as suas incríveis conquistas no esporte que amamos. Foi uma honra absoluta”, acrescentou o tenista com quem Nadal teve uma das maiores rivalidades do circuito internacional. Foram 40 confrontos, com 24 vitórias do espanhol e 16 do suíço.
Nadal se tornou personagem de algumas campanhas publicitárias que viralizaram. Em 2008, a Kia lançou um anúncio em que o espanhol enfrentava um alienígena na quadra de tênis.
Moda
A Nike viu a evolução de seu embaixador de um visual mais adolescente despojado, com camisas sem manga e shorts capri para um estilo mais tradicional, característico de um número 1 do ranking mundial do tênis, com camisa polo e shorts acima do joelho.
A preocupação com o visual atraiu marcas de moda, como Emporio Armani, que contratou Nadal para substituir Cristiano Ronaldo em campanhas de cuecas da marca. “Ele é ideal, pois representa um modelo saudável e positivo para os jovens”, disse Giorgio Armani, dono da marca.
Marca de luxo, a Richard Mille contratou Nadal em 2010 para anunciar um relógio de pulso ultraleve elaborado em colaboração com o tenista. O Richard Mille RM027 Tourbillon, produzido em titânio e lítio, foi colocadono mercado ao custo de US$ 525 mil. O espanhol se envolveu pessoalmente no design e testes do relógio nas quadras de tênis. Ele usou o modelo durante o Aberto da França daquele ano como parte do acordo de patrocínio com a marca.
Marketing
Em 2012, Nadal seguiu o exemplo de outros esportistas e se tornou embaixador da PokerStars, empresa de jogos de pôquer on-line. Ele chegou a vencer Ronaldo Fenômeno em um torneio beneficente, disputado dois anos depois.
Mas não foram só marcas internacionais e badaladas que contaram com o endosso de Nadal. Em 2010, ele se tornou embaixador da Quely, marca de bolachas, pães e chocolates de Mallorca, sua cidade natal. O espanhol confessa que adorava os produtos da Quely, que consume desde a infância.
No início do ano, Nadal se tornou embaixador da federação de tênis da Arábia Saudita. Uma das iniciativas da parceria será a abertura de uma unidade da Academia Rafa Nadal no país.
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Segundo tenista mais premiado da história, espanhol endossou marcas como Nike, Kia, Santander e Louis Vuitton
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