Relembre outros ícones que jogaram finais da NBA na base do sacrifício

Com triplo-duplo no jogo 2, Doncic liderou os Mavericks mesmo lesionado em derrota contra os Celtics nas finais da NBA

Doncic tem atuado com múltiplos problemas físicos pelos Mavs nas finais da NBA

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A situação não é nada boa para os Mavericks na série das finais da NBA contra os Celtics. Perdendo por 2-0, a varrida pode virar realidade em breve. Tudo isso porque além da superioridade técnica dos Celtics, Luka Doncic está lesionado e vem jogando no sacrifício desde o início dos play-offs.


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Muita gente se chocou quando viu o esloveno aparecer para o aquecimento repleto de bandagens e faixas, parecendo uma múmia. Com dores na caixa torácica e problemas no joelho e tornozelo, Doncic se entregou para tentar evitar nova derrota. Mesmo com tudo isso, ele tirou um triplo-duplo da cartola, com 32 pontos, 11 rebotes e 11 assistências. 

Mas o desempenho acima da média ou em circunstância adversa não é novidade. Duas outras estrelas da NBA já jogaram finais com problemas físicos: Isiah Thomas, dos Pistons, e Giannis Antetokounmpo, dos Bucks. Que tal relembrar essas duas façanhas?

Pistons de 1988: o caminho tortuoso para as vitórias

Uma das franquias mais marcantes da NBA foi o Detroit Pistons dos anos 1980. Conhecidos como “The Bad Boys”, os atletas se destacaram por um estilo físico e competitivo, liderado em quadra pelo gênio Isiah Thomas. Após várias boas campanhas, a equipe finalmente chegou a uma decisão em 1988, contra os Lakers. 



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Detroit vencia a série por 3-2 quando, no sexto confronto, Thomas torceu o tornozelo. Ele vinha de um jogo fantástico quando caiu sentindo dores. Só que em vez de abandonar a partida, o armador decidiu continuar. No terceiro quarto, mancando, Isiah anotou 25 pontos.

Os Lakers sofreram, mas venceram por 103 a 102. No jogo 7, a magia não se repetiu e Thomas, bastante limitado pela contusão, não causou o mesmo efeito: o título foi para Los Angeles. Em 1989 e 90, os Pistons não tiveram o mesmo azar e com Thomas inteiro, fecharam com uma varrida para se vingar dos Lakers com 4-0 na série.

Giannis carregou os Bucks ao título após 50 anos de espera

Quando Giannis Antetokounmpo entrava em quadra durante a temporada 2020-21, muita gente esperava momentos de grandeza. Afinal, o ala-pivô estava voando nas semifinais de conferência entre Bucks e Celtics. No jogo 4, o grego sofreu uma lesão assustadora no joelho, que dobrou para trás. Qualquer atleta teria medo de uma torção ou rompimento dos ligamentos, mas Milwaukee teve sorte.

Desfalcando os Bucks pelo resto da série, o principal jogador da equipe teve “apenas” uma hiperextensão do joelho, sem lesão ligamentar ou de tendão. Os Celtics não conseguiram lidar com o rival mesmo assim e Giannis acabou retornando para a final da temporada contra os Suns. Com média excelente, o grego emplacou uma partida de 50 pontos no jogo 6, fechando a série para os Bucks, que não conquistavam a NBA desde 1971.

O desafio de Doncic é gigantesco para reprisar a história de Giannis: superar as próprias limitações físicas e um time dos Celtics que não está disposto a deixar outra taça escapar.

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— Dallas Mavericks (@dallasmavs) June 10, 2024

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Doncic tem atuado com múltiplos problemas físicos pelos Mavs nas finais da NBA

A situação não é nada boa para os Mavericks na série das finais da NBA contra os Celtics. Perdendo por 2-0, a varrida pode virar realidade em breve. Tudo isso porque além da superioridade técnica dos Celtics, Luka Doncic está lesionado e vem jogando no sacrifício desde o início dos play-offs.

Muita gente se chocou quando viu o esloveno aparecer para o aquecimento repleto de bandagens e faixas, parecendo uma múmia. Com dores na caixa torácica e problemas no joelho e tornozelo, Doncic se entregou para tentar evitar nova derrota. Mesmo com tudo isso, ele tirou um triplo-duplo da cartola, com 32 pontos, 11 rebotes e 11 assistências. 

Mas o desempenho acima da média ou em circunstância adversa não é novidade. Duas outras estrelas da NBA já jogaram finais com problemas físicos: Isiah Thomas, dos Pistons, e Giannis Antetokounmpo, dos Bucks. Que tal relembrar essas duas façanhas?

Pistons de 1988: o caminho tortuoso para as vitórias

Uma das franquias mais marcantes da NBA foi o Detroit Pistons dos anos 1980. Conhecidos como “The Bad Boys”, os atletas se destacaram por um estilo físico e competitivo, liderado em quadra pelo gênio Isiah Thomas. Após várias boas campanhas, a equipe finalmente chegou a uma decisão em 1988, contra os Lakers. 

Detroit vencia a série por 3-2 quando, no sexto confronto, Thomas torceu o tornozelo. Ele vinha de um jogo fantástico quando caiu sentindo dores. Só que em vez de abandonar a partida, o armador decidiu continuar. No terceiro quarto, mancando, Isiah anotou 25 pontos.

Os Lakers sofreram, mas venceram por 103 a 102. No jogo 7, a magia não se repetiu e Thomas, bastante limitado pela contusão, não causou o mesmo efeito: o título foi para Los Angeles. Em 1989 e 90, os Pistons não tiveram o mesmo azar e com Thomas inteiro, fecharam com uma varrida para se vingar dos Lakers com 4-0 na série.

Giannis carregou os Bucks ao título após 50 anos de espera

Quando Giannis Antetokounmpo entrava em quadra durante a temporada 2020-21, muita gente esperava momentos de grandeza. Afinal, o ala-pivô estava voando nas semifinais de conferência entre Bucks e Celtics. No jogo 4, o grego sofreu uma lesão assustadora no joelho, que dobrou para trás. Qualquer atleta teria medo de uma torção ou rompimento dos ligamentos, mas Milwaukee teve sorte.

Desfalcando os Bucks pelo resto da série, o principal jogador da equipe teve “apenas” uma hiperextensão do joelho, sem lesão ligamentar ou de tendão. Os Celtics não conseguiram lidar com o rival mesmo assim e Giannis acabou retornando para a final da temporada contra os Suns. Com média excelente, o grego emplacou uma partida de 50 pontos no jogo 6, fechando a série para os Bucks, que não conquistavam a NBA desde 1971.

O desafio de Doncic é gigantesco para reprisar a história de Giannis: superar as próprias limitações físicas e um time dos Celtics que não está disposto a deixar outra taça escapar.

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