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Considerado muito promissor, o lateral anunciou a aposentadoria em 2019 após cumprir 2 anos de suspensão por doping
Início promissor, fim bem triste:
Muitas vezes os jovens que acabaram vencendo a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Corinthians constroem uma carreira de sucesso, seja atuando na Europa ou até mesmo em solo brasileiro.
Porém, nem sempre é assim. Depois de erguer a taça da competição de base pelo Timão, Bruno Bertucci foi promovido aos profissionais, mas não vingou e, depois de ser pego no doping, aposentou em 2019, trabalhando em 3 empregos atualmente.
“É muito triste acabar como acabou. Eu imaginava que ainda daria volta por cima e que eu ainda iria traçar meu caminho no profissional. Então, até hoje dói. É lógico que algumas cicatrizes vão ficar pelo resto da vida, mas a gente aprende a viver com elas e passa a valorizar outras coisas também”, iniciou, em entrevista ao Uol.
“É um processo dolorido, com o tempo isso vai diminuindo, mas vai ficar marcado pelo resto da minha vida. Mas sou grato por ter chegado onde eu cheguei, ter jogado onde eu joguei e ter seguido e me levantado. Não é fácil sair da situação que eu saí e ter me reerguido”, disse o ex-lateral.
Situação extremamente complicada e dolorosa:
“Eu sofri bastante com o final da carreira, principalmente da forma como foi, que lidei com situação de doping. Até voltar, as portas meio que se fecharam, e infelizmente a carreira acabou”, contou, dando detalhes:
“Esse recomeço foi muito difícil porque a gente acaba ficando sem rumo, principalmente da forma como foi. O jogador de futebol, no final de sua carreira profissional, ele normalmente já vai se preparando para um pós-carreira. No meu caso, fui pego de surpresa e de imediato. Eu não tinha nada programado, não tinha ideia do que seria feito“, salientou Bruno.
“Eu esperei mais um ano depois que acabou a punição por doping. Tentei encontrar novas oportunidades em outros clubes, mas as propostas que vinham não agradavam, não eram legais“, relembrou.
“Ficava muito difícil você trocar o certo, um emprego regime CLT, carteira assinada, tudo bonitinho, por algo duvidoso que eram as propostas que estavam surgindo. Eu tinha muito bem claro que o profissional tem que ter até um limite”, disse o ex-atleta, que também falou dos tempos de Timão:
Por que não vingou pelo Corinthians?
“Primeiro, o período, essa questão da pressão do centenário, da falta de uma Libertadores. Também na minha posição, com os jogadores que chegaram, inclusive o Roberto Carlos. Tem ainda a questão da falta de oportunidade com o treinador, a base não era muito valorizada, e, da minha parte, a timidez“, lembrou, antes de acrescentar:
“Não ter confiança de colocar em prática aquilo que fazia na categoria de base, de ficar muito preso e admirado com as coisas de profissional. Devia ter sido mais corajoso e botar para quebrar mesmo“, explicou, confirmando uma arrependimento:
“O que eu tenho de arrependimento é de ter voltado ao Brasil, não ter ficado no Azerbaijão, onde eu tinha uma carreira sólida. Eu deveria ter continuado lá, estava familiarizado com a cidade, éramos atuais campeões nacionais, disputávamos Liga Europa”, disse.
“Poderia ter me estabilizado financeiramente. Mas eu não posso só enxergar o lado ruim. Isso fez eu conhecer e estar com a mulher que eu estou hoje. Acredito que foi uma uma troca justa, né? A minha carreira pela mulher da minha vida, mãe da minha filha”, finalizou.
Torcida se manifestou:
[[{“value”:”Considerado muito promissor, o lateral anunciou a aposentadoria em 2019 após cumprir 2 anos de suspensão por doping
Início promissor, fim bem triste:
Muitas vezes os jovens que acabaram vencendo a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Corinthians constroem uma carreira de sucesso, seja atuando na Europa ou até mesmo em solo brasileiro.
Porém, nem sempre é assim. Depois de erguer a taça da competição de base pelo Timão, Bruno Bertucci foi promovido aos profissionais, mas não vingou e, depois de ser pego no doping, aposentou em 2019, trabalhando em 3 empregos atualmente.
“É muito triste acabar como acabou. Eu imaginava que ainda daria volta por cima e que eu ainda iria traçar meu caminho no profissional. Então, até hoje dói. É lógico que algumas cicatrizes vão ficar pelo resto da vida, mas a gente aprende a viver com elas e passa a valorizar outras coisas também”, iniciou, em entrevista ao Uol.
“É um processo dolorido, com o tempo isso vai diminuindo, mas vai ficar marcado pelo resto da minha vida. Mas sou grato por ter chegado onde eu cheguei, ter jogado onde eu joguei e ter seguido e me levantado. Não é fácil sair da situação que eu saí e ter me reerguido”, disse o ex-lateral.
Situação extremamente complicada e dolorosa:
“Eu sofri bastante com o final da carreira, principalmente da forma como foi, que lidei com situação de doping. Até voltar, as portas meio que se fecharam, e infelizmente a carreira acabou”, contou, dando detalhes:
“Esse recomeço foi muito difícil porque a gente acaba ficando sem rumo, principalmente da forma como foi. O jogador de futebol, no final de sua carreira profissional, ele normalmente já vai se preparando para um pós-carreira. No meu caso, fui pego de surpresa e de imediato. Eu não tinha nada programado, não tinha ideia do que seria feito“, salientou Bruno.
“Eu esperei mais um ano depois que acabou a punição por doping. Tentei encontrar novas oportunidades em outros clubes, mas as propostas que vinham não agradavam, não eram legais“, relembrou.
“Ficava muito difícil você trocar o certo, um emprego regime CLT, carteira assinada, tudo bonitinho, por algo duvidoso que eram as propostas que estavam surgindo. Eu tinha muito bem claro que o profissional tem que ter até um limite”, disse o ex-atleta, que também falou dos tempos de Timão:
Por que não vingou pelo Corinthians?
“Primeiro, o período, essa questão da pressão do centenário, da falta de uma Libertadores. Também na minha posição, com os jogadores que chegaram, inclusive o Roberto Carlos. Tem ainda a questão da falta de oportunidade com o treinador, a base não era muito valorizada, e, da minha parte, a timidez“, lembrou, antes de acrescentar:
“Não ter confiança de colocar em prática aquilo que fazia na categoria de base, de ficar muito preso e admirado com as coisas de profissional. Devia ter sido mais corajoso e botar para quebrar mesmo“, explicou, confirmando uma arrependimento:
“O que eu tenho de arrependimento é de ter voltado ao Brasil, não ter ficado no Azerbaijão, onde eu tinha uma carreira sólida. Eu deveria ter continuado lá, estava familiarizado com a cidade, éramos atuais campeões nacionais, disputávamos Liga Europa”, disse.
“Poderia ter me estabilizado financeiramente. Mas eu não posso só enxergar o lado ruim. Isso fez eu conhecer e estar com a mulher que eu estou hoje. Acredito que foi uma uma troca justa, né? A minha carreira pela mulher da minha vida, mãe da minha filha”, finalizou.
Torcida se manifestou:”}]]