Saiba o que muda com as novas regras do YouTube sobre conteúdos relacionados a bets

As novas normas da plataforma de vídeos passaram a valer a partir da segunda-feira (17).


O YouTube começou a aplicar novas regras para conteúdos relacionados a apostas de quota fixa na segunda-feira (17). Em relação ao igaming, as políticas de acesso a vídeos por menores de idade estão mais rígidas. Segundo o site de vídeos, a intenção é afastar esse conteúdo que pode ser nocivo para quem tem menos de 18 anos.

Segundo as definições do Google, vídeos e transmissões ao vivo que possuírem qualquer tipo de conteúdo relacionados a plataformas não certificadas ficarão restritas para maiores. Criadores que não se ajustarem podem ter vídeos antigos removidos ou marcados como impróprios para menores.

Veja também: Após regulamentação, casas de apostas no Brasil ampliam foco em jogo responsável


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A expectativa do setor é de que as restrições reduzam a divulgação de bets ilegais, que costumam transmitir jogos 24 horas por dia. Na opinião do influenciador Daniel Fortune, que produz conteúdo sobre o Jogo Responsável, essas medidas refletem a importância das boas práticas dentro do mercado.

“A Secretaria de Prêmios e Apostas não permite que menores de 18 anos joguem nas bets, de modo que a publicidade também não deve ser endereçada para essa faixa etária. Nessa linha, o Conar determina que as veiculações de publicidade de apostas não devem ser destinadas a menores de idade. Da mesma forma, conteúdos com ênfase nas apostas também devem ter essa restrição, a exemplo da realização desse filtro pelas próprias configurações do YouTube. Mas é claro que somente essa restrição não basta e é necessário cada vez mais educar os apostadores para garantir o jogo mais seguro e saudável”, disse o influenciador.

O psicólogo Cristiano Costa, diretor de conhecimento da Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo (Ebac), também falou sobre como as propagandas de bets têm de ter cuidado para não passar uma ideia de gasto excessivo.

“Campanhas responsáveis devem focar a diversão com o risco. E adotar regras de transparência e fazer advertências visíveis sobre o risco de dependência, de forma semelhante como já acontece em outros setores, como o de bebidas alcoólicas e fumo, por exemplo. E que deveria acontecer com diversos outros produtos e serviços que estimulam o gasto desenfreado. Omitir essas informações das propagandas, em qualquer setor econômico, deve ser alvo de sanções por parte dos órgãos responsáveis pela regulação e fiscalização no meio publicitário”, comentou Costa.

“É fundamental o cuidado com os menores de idade e com a manutenção da conformidade regulatória para garantir a segurança de todos os envolvidos. Nessa linha, sempre dizemos que também é muito importante o aprimoramento das ferramentas do jogo responsável, como autoexclusão e limites de depósito, mas, além disso, gerar inteligência por meio das informações e interpretar as ações do jogador sob diferentes perspectivas, para entender padrões que antecedem comportamentos de risco”, acrescentou João Fraga, CEO da Paag.

As novas normas da plataforma de vídeos passaram a valer a partir da segunda-feira (17).

O YouTube começou a aplicar novas regras para conteúdos relacionados a apostas de quota fixa na segunda-feira (17). Em relação ao igaming, as políticas de acesso a vídeos por menores de idade estão mais rígidas. Segundo o site de vídeos, a intenção é afastar esse conteúdo que pode ser nocivo para quem tem menos de 18 anos.

Segundo as definições do Google, vídeos e transmissões ao vivo que possuírem qualquer tipo de conteúdo relacionados a plataformas não certificadas ficarão restritas para maiores. Criadores que não se ajustarem podem ter vídeos antigos removidos ou marcados como impróprios para menores.

Veja também: Após regulamentação, casas de apostas no Brasil ampliam foco em jogo responsável

A expectativa do setor é de que as restrições reduzam a divulgação de bets ilegais, que costumam transmitir jogos 24 horas por dia. Na opinião do influenciador Daniel Fortune, que produz conteúdo sobre o Jogo Responsável, essas medidas refletem a importância das boas práticas dentro do mercado.

“A Secretaria de Prêmios e Apostas não permite que menores de 18 anos joguem nas bets, de modo que a publicidade também não deve ser endereçada para essa faixa etária. Nessa linha, o Conar determina que as veiculações de publicidade de apostas não devem ser destinadas a menores de idade. Da mesma forma, conteúdos com ênfase nas apostas também devem ter essa restrição, a exemplo da realização desse filtro pelas próprias configurações do YouTube. Mas é claro que somente essa restrição não basta e é necessário cada vez mais educar os apostadores para garantir o jogo mais seguro e saudável”, disse o influenciador.

O psicólogo Cristiano Costa, diretor de conhecimento da Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo (Ebac), também falou sobre como as propagandas de bets têm de ter cuidado para não passar uma ideia de gasto excessivo.

“Campanhas responsáveis devem focar a diversão com o risco. E adotar regras de transparência e fazer advertências visíveis sobre o risco de dependência, de forma semelhante como já acontece em outros setores, como o de bebidas alcoólicas e fumo, por exemplo. E que deveria acontecer com diversos outros produtos e serviços que estimulam o gasto desenfreado. Omitir essas informações das propagandas, em qualquer setor econômico, deve ser alvo de sanções por parte dos órgãos responsáveis pela regulação e fiscalização no meio publicitário”, comentou Costa.

“É fundamental o cuidado com os menores de idade e com a manutenção da conformidade regulatória para garantir a segurança de todos os envolvidos. Nessa linha, sempre dizemos que também é muito importante o aprimoramento das ferramentas do jogo responsável, como autoexclusão e limites de depósito, mas, além disso, gerar inteligência por meio das informações e interpretar as ações do jogador sob diferentes perspectivas, para entender padrões que antecedem comportamentos de risco”, acrescentou João Fraga, CEO da Paag.

  


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