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Eduardo Girão afirma que os jogos de azar não trariam nenhum benefício econômico.
Brasília.- O Projeto de Lei (PL) 2.234/2022, que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos segue aguardando a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. A apreciação do tema na casa já foi adiada pelo menos três vezes por gerar muita divergência entre os legisladores.
Um dos parlamentares que já declararam ser contra o projeto, o senador Eduardo Girão (Novo-CE), fez um pronunciamento na última segunda-feira (3), onde criticou a proposta. De acordo com a Agência Senado, o legislador afirmou que esses jogos de azar não geram emprego, renda ou benefícios para o turismo, contrariando o principal argumento dos senadores que são favoráveis.
Segundo Girão, em países onde os jogos foram liberados, houve aumento na criminalidade. “A volta dos bingos, cassinos, jogo do bicho, é simplesmente devastadora e vai privilegiar os magnatas de fora do país, inclusive. É a socialização do prejuízo para beneficiar o lucro de poucos. Quem vai pagar essa conta é o Brasil. O lobby é poderoso e quer porque quer enfiar goela abaixo, como se isso fosse prioridade do Brasil”, declarou.
“Tive a oportunidade de adentrar um [cassino], e uma cena chocante eu vi: uma senhora de meia-idade, usando um fraldão. A pessoa fica tão fissurada que ela não quer perder os minutos em que ela iria ao banheiro, para não perder o lugar naquele caça-níquel. E ela fica ali horas e horas, porque ela tem medo de que, se ela for ao banheiro e voltar em cinco minutos, ela pode perder o lugar dela; e aquele dinheirinho que ela botou ali, alguém pode chegar, sentar e ganhar. Olha que coisa é feita na mente. O design, as cores, é tudo feito para uma arapuca”, disse Girão.
Por fim, o senador disse que na época que os bingos eram liberados houve escândalos e corrupção nesses espaços, o que levou o então presidente Lula a assinar um decreto proibindo a atividade por conta dos problemas sociais causados pelos bingos.
Veja também: Senadores criticam projeto sobre jogos de azar no Brasil e cobram mais debate em comissões
Eduardo Girão afirma que os jogos de azar não trariam nenhum benefício econômico.
Brasília.- O Projeto de Lei (PL) 2.234/2022, que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos segue aguardando a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. A apreciação do tema na casa já foi adiada pelo menos três vezes por gerar muita divergência entre os legisladores.
Um dos parlamentares que já declararam ser contra o projeto, o senador Eduardo Girão (Novo-CE), fez um pronunciamento na última segunda-feira (3), onde criticou a proposta. De acordo com a Agência Senado, o legislador afirmou que esses jogos de azar não geram emprego, renda ou benefícios para o turismo, contrariando o principal argumento dos senadores que são favoráveis.
Segundo Girão, em países onde os jogos foram liberados, houve aumento na criminalidade. “A volta dos bingos, cassinos, jogo do bicho, é simplesmente devastadora e vai privilegiar os magnatas de fora do país, inclusive. É a socialização do prejuízo para beneficiar o lucro de poucos. Quem vai pagar essa conta é o Brasil. O lobby é poderoso e quer porque quer enfiar goela abaixo, como se isso fosse prioridade do Brasil”, declarou.
“Tive a oportunidade de adentrar um [cassino], e uma cena chocante eu vi: uma senhora de meia-idade, usando um fraldão. A pessoa fica tão fissurada que ela não quer perder os minutos em que ela iria ao banheiro, para não perder o lugar naquele caça-níquel. E ela fica ali horas e horas, porque ela tem medo de que, se ela for ao banheiro e voltar em cinco minutos, ela pode perder o lugar dela; e aquele dinheirinho que ela botou ali, alguém pode chegar, sentar e ganhar. Olha que coisa é feita na mente. O design, as cores, é tudo feito para uma arapuca”, disse Girão.
Por fim, o senador disse que na época que os bingos eram liberados houve escândalos e corrupção nesses espaços, o que levou o então presidente Lula a assinar um decreto proibindo a atividade por conta dos problemas sociais causados pelos bingos.
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