O setor de turismo de alto nível discutiu as muitas oportunidades que podem ser proporcionadas pela aprovação do Projeto de Lei 2.234/22.
São Paulo.- O avanço regulatório no setor de jogos e apostas no Brasil tem despertado o interesse da hotelaria de luxo. O tema foi debatido em uma reunião realizada no Hotel WTC Sheraton, em São Paulo, promovida pelo São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), reunindo executivos do setor para discutir oportunidades ligadas à possível aprovação do Projeto de Lei 2.234/22.
A proposta, que visa regulamentar cassinos, casas de bingo, jogo do bicho e outras modalidades presenciais de jogos de azar, foi o foco do encontro conduzido por Fernando Guinato, diretor do hotel e presidente do conselho do SPCVB.
O evento teve palestra de Bruno Omori, presidente do IDT-CEMA, que ressaltou o potencial dos jogos regulamentados para impulsionar o turismo e ampliar a oferta hoteleira com novos modelos, como bares esportivos de luxo integrados a operadores legais e parcerias com grupos internacionais especializados em apostas e turismo premium.
Durante o encontro, foi estimado que a aprovação do projeto poderia atrair até US$ 70 bilhões (R$ 375 bilhões) em investimentos, com integração entre hotéis de alto padrão e operações de cassinos físicos. Também foram discutidas propostas para implantação de pontos de venda de loterias em hotéis de luxo, nas regiões onde houver legislação habilitante.
Apesar do entusiasmo do setor, a proposta ainda enfrenta entraves políticos. O Projeto de Lei 2.234/22 foi retirado da pauta do Senado por decisão do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, alegando falta de quórum e pressão de grupos evangélicos e conservadores. O texto, originalmente apresentado em 1991, já foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2022 e passou pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Veja também: Legalização de cassinos e bingos deve ser votada pelo Senado após recesso parlamentar
O projeto prevê autorização de cassinos integrados por um período renovável de 30 anos, com alíquota de 17% sobre a receita líquida. As condições seriam mais flexíveis que as aplicadas às apostas esportivas online, que pagam R$ 30 milhões (cerca de US$ 5,3 milhões) por uma licença de cinco anos. No caso dos cassinos, a taxa trimestral seria de R$ 600 mil (aproximadamente US$ 107 mil).
Mesmo diante da resistência legislativa, representantes do turismo defendem a regulamentação ampla do setor como estratégia para impulsionar o desenvolvimento econômico e posicionar o Brasil de forma competitiva no cenário internacional.
O setor de turismo de alto nível discutiu as muitas oportunidades que podem ser proporcionadas pela aprovação do Projeto de Lei 2.234/22.
São Paulo.- O avanço regulatório no setor de jogos e apostas no Brasil tem despertado o interesse da hotelaria de luxo. O tema foi debatido em uma reunião realizada no Hotel WTC Sheraton, em São Paulo, promovida pelo São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), reunindo executivos do setor para discutir oportunidades ligadas à possível aprovação do Projeto de Lei 2.234/22.
A proposta, que visa regulamentar cassinos, casas de bingo, jogo do bicho e outras modalidades presenciais de jogos de azar, foi o foco do encontro conduzido por Fernando Guinato, diretor do hotel e presidente do conselho do SPCVB.
O evento teve palestra de Bruno Omori, presidente do IDT-CEMA, que ressaltou o potencial dos jogos regulamentados para impulsionar o turismo e ampliar a oferta hoteleira com novos modelos, como bares esportivos de luxo integrados a operadores legais e parcerias com grupos internacionais especializados em apostas e turismo premium.
Durante o encontro, foi estimado que a aprovação do projeto poderia atrair até US$ 70 bilhões (R$ 375 bilhões) em investimentos, com integração entre hotéis de alto padrão e operações de cassinos físicos. Também foram discutidas propostas para implantação de pontos de venda de loterias em hotéis de luxo, nas regiões onde houver legislação habilitante.
Apesar do entusiasmo do setor, a proposta ainda enfrenta entraves políticos. O Projeto de Lei 2.234/22 foi retirado da pauta do Senado por decisão do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, alegando falta de quórum e pressão de grupos evangélicos e conservadores. O texto, originalmente apresentado em 1991, já foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2022 e passou pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
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O projeto prevê autorização de cassinos integrados por um período renovável de 30 anos, com alíquota de 17% sobre a receita líquida. As condições seriam mais flexíveis que as aplicadas às apostas esportivas online, que pagam R$ 30 milhões (cerca de US$ 5,3 milhões) por uma licença de cinco anos. No caso dos cassinos, a taxa trimestral seria de R$ 600 mil (aproximadamente US$ 107 mil).
Mesmo diante da resistência legislativa, representantes do turismo defendem a regulamentação ampla do setor como estratégia para impulsionar o desenvolvimento econômico e posicionar o Brasil de forma competitiva no cenário internacional.
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