Fiscalização aponta irregularidades em campanhas e falta de controle sobre distribuidores e uso dos recursos.
O Conselho Diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep) determinou a suspensão temporária da venda de planos de capitalização na modalidade “filantropia premiável” da Capemisa Capitalização. A decisão foi tomada após fiscalização da autarquia que identificou descumprimento de regras, como pagamento de prêmios e sorteios com bens, uso de terceiros sem contrato adequado e publicidade irregular.
Conforme reportagem do portal Valor, a diretora Júlia Normande Lins destacou a falta de controle da Capemisa sobre a cadeia de distribuidores e promotores do produto, incluindo influenciadores digitais, e sobre o uso dos recursos pelas entidades beneficentes.
“Se o promotor ou divulgador do produto tem um histórico de práticas antiéticas, irregulares ou práticas de má conduta, isso gera um evidente conflito entre o propósito nobre da filantropia, que é ajudar a sociedade, e a imagem negativa do seu interlocutor”, afirmou Lins.
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Sobre o uso dos recursos, Lins disse que a Capemisa não possuía controle sobre os valores repassados às entidades, limitando-se a informar apenas o montante recebido. “É muito difícil pressupor que uma empresa entenda natural não supervisionar a execução de seu próprio contrato”, afirmou.
A Capemisa informou que ainda não foi notificada e que atua “com transparência e em cumprimento às normas do setor, mantendo diálogo constante junto ao órgão regulador.”
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Com a decisão, a empresa não poderá emitir novas séries até adequar os produtos, regularizar contratos de terceiros e interromper prêmios pagos em bens. Também terá 30 dias para apresentar à Susep um plano de ação comprovando a implementação das medidas.
Fiscalização aponta irregularidades em campanhas e falta de controle sobre distribuidores e uso dos recursos.
O Conselho Diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep) determinou a suspensão temporária da venda de planos de capitalização na modalidade “filantropia premiável” da Capemisa Capitalização. A decisão foi tomada após fiscalização da autarquia que identificou descumprimento de regras, como pagamento de prêmios e sorteios com bens, uso de terceiros sem contrato adequado e publicidade irregular.
Conforme reportagem do portal Valor, a diretora Júlia Normande Lins destacou a falta de controle da Capemisa sobre a cadeia de distribuidores e promotores do produto, incluindo influenciadores digitais, e sobre o uso dos recursos pelas entidades beneficentes.
“Se o promotor ou divulgador do produto tem um histórico de práticas antiéticas, irregulares ou práticas de má conduta, isso gera um evidente conflito entre o propósito nobre da filantropia, que é ajudar a sociedade, e a imagem negativa do seu interlocutor”, afirmou Lins.
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Sobre o uso dos recursos, Lins disse que a Capemisa não possuía controle sobre os valores repassados às entidades, limitando-se a informar apenas o montante recebido. “É muito difícil pressupor que uma empresa entenda natural não supervisionar a execução de seu próprio contrato”, afirmou.
A Capemisa informou que ainda não foi notificada e que atua “com transparência e em cumprimento às normas do setor, mantendo diálogo constante junto ao órgão regulador.”
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Com a decisão, a empresa não poderá emitir novas séries até adequar os produtos, regularizar contratos de terceiros e interromper prêmios pagos em bens. Também terá 30 dias para apresentar à Susep um plano de ação comprovando a implementação das medidas.
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