Tarifaço de Trump pressiona marcas esportivas e afeta resultados financeiros no 2º trimestre fiscal

As principais marcas de material esportivo divulgaram seus resultados financeiros do último trimestre, revelando os impactos dos tarifaços comerciais impostos pelo presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, em suas operações.


As medidas têm elevado os custos de importação e pressionado as margens de lucro das empresas, que também enfrentam incertezas macroeconômicas e geopolíticas.

A Nike registrou sua menor receita trimestral desde 2020, enquanto a Puma apresentou prejuízo líquido. Adidas e Under Armour, apesar de alguns indicadores positivos, também alertaram para os efeitos das tarifas e os riscos do cenário global em seus negócios para os próximos meses.

Nike

A Nike teve uma queda de 12% na receita trimestral, totalizando US$ 11,1 bilhões. O lucro líquido caiu 86%, chegando a US$ 211 milhões. É o  menor índice desde o quarto trimestre do ano fiscal de 2020.

No acumulado anual, a receita da marca do Swoosh caiu 10%, chegando a US$ 46,3 bilhões,. O lucro líquido recuou 44%, ficando em US$ 3,2 bilhões.


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Elliott Hill, CEO da empresa, afirmou que os resultados estavam “em linha com nossas expectativas”, mas reconheceu que “não estavam onde gostaríamos”.

Adidas

A Adidas apresentou crescimento de 2% na receita, que chegou a € 5,95 bilhões, e um aumento de 77% no lucro líquido, totalizando € 375 milhões. O lucro operacional no primeiro semestre subiu 70%, atingindo € 1,2 bilhão.

Apesar dos números positivos, a empresa alertou para o impacto das tarifas nos EUA, que causaram prejuízo de dois dígitos em milhões de euros no segundo trimestre.

A expectativa da marca das três listras é de que os custos adicionais com tarifas somem € 200 milhões no segundo semestre de 2025. O CEO Bjørn Gulden reforçou que “ser uma marca global com uma mentalidade local” continua sendo a estratégia da empresa.

Puma

A Puma registrou queda de 8% na receita, que ficou em € 1,94 bilhão. O prejuízo líquido foi de € 247 milhões, revertendo o lucro de € 41,9 milhões obtido no segundo trimestre de 2024.

O Ebit ajustado (lucro antes de juros e impostos) também caiu, passando de € 117,2 milhões para índice negativo de € 13,2 milhões.

Importante ressaltar, que Ebit e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) são indicadores diferentes. O primeiro mede o lucro operacional, enquanto o Ebitda mensura a geração de caixa operacional.

A empresa prevê mais dificuldades em 2025, citando a volatilidade geopolítica e macroeconômica, além das tarifas dos EUA, que devem impactar negativamente o lucro bruto em cerca de € 80 milhões.

Em abril, a Puma trocou seu CEO, substituindo Arne Freundt por Arthur Hoeld, ex-diretor de vendas da Adidas. A previsão para 2025 foi revista, com expectativa de queda de dois dígitos nas vendas ajustadas por moeda e prejuízo no Ebit.

Under Armour

A Under Armour, outra empresa com sede nos EUA, teve queda de 4% na receita, que ficou em US$ 1,1 bilhão. O prejuízo líquido foi de US$ 2,6 milhões, frente ao lucro de US$ 305,4 milhões no mesmo período do ano anterior.

“[Os resultados] atenderam ou superaram nossas expectativas”, afirmou Kevin Plank, CEO da empresa.

A marca de material esportivo de Baltimore pretende fortalecer seu posicionamento com produtos premium e aumentar os preços médios de venda.

Para o próximo trimestre, a empresa projeta queda de 6% a 7% na receita e lucro operacional entre um prejuízo de US$ 10 milhões e o ponto de equilíbrio. A razão para essas projeções pessimistas se deve à incerteza sobre políticas comerciais e ao ambiente macroeconômico.

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Nike, Adidas, Puma e Under Armour enfrentam queda de receita e aumento de custos com tarifas impostas pelos EUA
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