No início do mês passado, estive no lançamento do plano comercial de Los Angeles 2028 feito pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para o mercado publicitário em um cinema em São Paulo (SP). Casa lotada e slides que refletiam os excelentes números alcançados pelo marketing, pela comunicação e pelo comercial do COB na edição de Paris 2024: sucesso de comercialização, entregas e audiência.
Na sequência, um calendário continuado de ações que colocarão o olimpismo vivo durante todo o ciclo até a chegada de Los Angeles, a apresentação da Time Brasil TV e a harmonização entre redes e agências, um plano que conecta a audiência com os aros olímpicos não somente no grande momento, mas ao longo de todo o período. Realmente um marco de mudança na forma como mercado publicitário e público podem se relacionar com os Jogos Olímpicos. Um enorme acerto, na minha opinião.
Para quem atua diretamente com os atletas, estas ações são essenciais por serem plataforma de visibilidade e importantíssimas na construção de uma nova cultura de audiência e mercado. Atletas são os verdadeiros protagonistas e ainda que, tradicionalmente, o foco dos patrocinadores e da publicidade se concentre nos grandes resultados e recordes, desde Tóquio 2020 sentimos um novo movimento, que foi fortalecido em Paris 2024: o de acolhimento das histórias, e não somente das medalhas.
As trajetórias que humanizam os atletas os deixam mais acessíveis, trazem conexão autêntica com o público e se tornam excelentes ferramentas para marcas e patrocinadores atingirem os consumidores e construírem uma relação genuína com eles.
E o mercado entendeu isso. Não à toa temos agora transmissão de Mundiais de Ginástica Artística, Tênis de Mesa, Judô, Canoagem, etc. e programas semanais dedicados a modalidades olímpicas, algo antes inimaginável em um mundo de mesas esportivas eternas de futebol, além de marcas que anteriormente não se conectavam ao esporte, investindo em longo prazo e em atletas ainda não consagrados.
As mídias digitais são enormes aliadas nessa história toda. Temos o país que mais engaja com os perfis oficiais, e isso mostrou que, sim, existe público consumidor forte para todos, não somente para o futebol. Algo que já sabíamos, mas agora podemos provar.
Na Agência de Atletas, Los Angeles começou em setembro de 2024. Assim como Paris começou em setembro de 2021 e Tóquio em setembro de 2016. Nossos atletas seguem treinando e performando a todo momento, não somente um ano antes dos Jogos, e nosso trabalho de planejamento de carreira, marketing e imagem também.
Essa é a nossa realidade e que bom que está se tornando a realidade de marcas e patrocinadores também.
Danielle Von Schneider é fundadora e CEO da Agência de Atletas, empresa responsável pelo gerenciamento de carreira e imagem de atletas como Rebeca Andrade, Duda Lisboa, Rafaela Silva, Bia Souza, Ana Marcela Cunha, Gui Santos, Bruno Fratus e Alison Mamute, entre outros
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