“Uma das frustrações que eu tenho é não ter conseguido a legalização do jogo do bicho”, afirma ex-deputado Alencar da Silveira Jr

O político propôs debates sobre a liberação do jogo ao longo dos quase 40 anos de vida pública.


Minas Gerais.- O ex-deputado estadual Alencar da Silveira Jr. e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), afirmou em uma entrevista que gostaria de ter ajudado a legalizar o jogo do bicho. Em quase 40 anos de vida pública, o político sempre defendeu a liberação desse jogo de azar.

Silveira Jr. concedeu entrevista à Rádio Itatiaia na segunda-feira (15) e comentou sobre os oito mandatos que teve como deputado estadual. Nesse período, ele afirma que tem a frustração de não ter avançado com o projeto de legalização do jogo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O pai do político foi radialista e teve um programa na década de 1950 que anunciava o resultado dos sorteios das bancas de jogo do bicho de Minas Gerais.

“Uma das frustrações que eu tenho na minha vida pública é não ter conseguido a legalização do jogo no Brasil. Eu saí de um programa de rádio, a primeira emissora que eu trabalhei foi aqui na Itatiaia, meu pai trouxe o programa ‘Num poste de rua’ e depois teve que parar por causa da proibição”, contou Silveira Jr.

“Depois nós voltamos e tivemos a maior audiência do rádio mineiro. Sempre lutei pela legalização do jogo. Eu nunca fui banqueiro, nunca fui cambista. Meu pai também não, meu pai é jornalista e radialista e sempre viveu do rádio e com o propósito da legalização”, acrescentou o ex-deputado.


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Veja também: Como jogar no Jogo do Bicho e aumentar suas chances de ganhar

O jogo do bicho é um dos mais tradicionais jogos de azar do Brasil, tendo sido criado no Rio de Janeiro em 1892. A modalidade lotérica é baseada na associação de números a 25 animais, com os jogadores podendo apostar em diferentes combinações numéricas. As premiações variam de acordo com os tipos de combinações selecionadas.

A modalidade de jogo está, junto com cassinosbingos e apostas em corridas de cavalo, dentro do Projeto de Lei 2234/22, que visa a legalização desses jogos no Brasil. A proposta está em tramitação no Senado Federal.

Em relação ao jogo do bicho, a proposta prevê a possibilidade de empresas se regularizarem e conseguirem uma licença de funcionamento válida por 25 anos. As operadoras precisarão registrar as apostas em uma plataforma digital.

As empresas que desejam ofertar esses jogos legalmente precisam ser registradas, sediadas e administradas no Brasil. É necessário que as companhias interessados em explorar o jogo do bicho comprovem possuir renda mínima de R$ 10 milhões (US$ 1,71mi).

Segundo o historiador Luiz Antonio Simas, autor do livro “Maldito Invento dum Baronete – Uma Breve História do Jogo do Bicho”, mesmo a prática tendo caído no gosto do povo, foi considerada ilegal poucos anos depois de implementada. Segundo Simas, a elite foi contra a prática usando “critérios vagos sobre interesse público, moralidade, civilização, família, crime, bem comum e degeneração. A repressão foi em cima da loteria mais pobre e negra”.

De acordo com o historiador, o jogo do bicho começou como uma forma de pessoas de baixa renda sonharem em ganhar algum dinheiro. A prática é característica por envolver quantia pequenas e premiações correspondentes.

Sobre a repressão ao jogo, o historiador conta que o jogo do bicho começou a ser proibido ainda no século XIX, mas na mesma época não houve proibição semelhante às corridas de cavalo, que eram preferidas pela elite.

O político propôs debates sobre a liberação do jogo ao longo dos quase 40 anos de vida pública.

Minas Gerais.- O ex-deputado estadual Alencar da Silveira Jr. e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), afirmou em uma entrevista que gostaria de ter ajudado a legalizar o jogo do bicho. Em quase 40 anos de vida pública, o político sempre defendeu a liberação desse jogo de azar.

Silveira Jr. concedeu entrevista à Rádio Itatiaia na segunda-feira (15) e comentou sobre os oito mandatos que teve como deputado estadual. Nesse período, ele afirma que tem a frustração de não ter avançado com o projeto de legalização do jogo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O pai do político foi radialista e teve um programa na década de 1950 que anunciava o resultado dos sorteios das bancas de jogo do bicho de Minas Gerais.

“Uma das frustrações que eu tenho na minha vida pública é não ter conseguido a legalização do jogo no Brasil. Eu saí de um programa de rádio, a primeira emissora que eu trabalhei foi aqui na Itatiaia, meu pai trouxe o programa ‘Num poste de rua’ e depois teve que parar por causa da proibição”, contou Silveira Jr.

“Depois nós voltamos e tivemos a maior audiência do rádio mineiro. Sempre lutei pela legalização do jogo. Eu nunca fui banqueiro, nunca fui cambista. Meu pai também não, meu pai é jornalista e radialista e sempre viveu do rádio e com o propósito da legalização”, acrescentou o ex-deputado.

Veja também: Como jogar no Jogo do Bicho e aumentar suas chances de ganhar

O jogo do bicho é um dos mais tradicionais jogos de azar do Brasil, tendo sido criado no Rio de Janeiro em 1892. A modalidade lotérica é baseada na associação de números a 25 animais, com os jogadores podendo apostar em diferentes combinações numéricas. As premiações variam de acordo com os tipos de combinações selecionadas.

A modalidade de jogo está, junto com cassinosbingos e apostas em corridas de cavalo, dentro do Projeto de Lei 2234/22, que visa a legalização desses jogos no Brasil. A proposta está em tramitação no Senado Federal.

Em relação ao jogo do bicho, a proposta prevê a possibilidade de empresas se regularizarem e conseguirem uma licença de funcionamento válida por 25 anos. As operadoras precisarão registrar as apostas em uma plataforma digital.

As empresas que desejam ofertar esses jogos legalmente precisam ser registradas, sediadas e administradas no Brasil. É necessário que as companhias interessados em explorar o jogo do bicho comprovem possuir renda mínima de R$ 10 milhões (US$ 1,71mi).

Segundo o historiador Luiz Antonio Simas, autor do livro “Maldito Invento dum Baronete – Uma Breve História do Jogo do Bicho”, mesmo a prática tendo caído no gosto do povo, foi considerada ilegal poucos anos depois de implementada. Segundo Simas, a elite foi contra a prática usando “critérios vagos sobre interesse público, moralidade, civilização, família, crime, bem comum e degeneração. A repressão foi em cima da loteria mais pobre e negra”.

De acordo com o historiador, o jogo do bicho começou como uma forma de pessoas de baixa renda sonharem em ganhar algum dinheiro. A prática é característica por envolver quantia pequenas e premiações correspondentes.

Sobre a repressão ao jogo, o historiador conta que o jogo do bicho começou a ser proibido ainda no século XIX, mas na mesma época não houve proibição semelhante às corridas de cavalo, que eram preferidas pela elite.

  


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