Vasco: Potencial construtivo de São Januário pode render até R$ 600 milhões, revela Eduardo Paes

O Vasco conseguiu avançar em seus esforços para viabilizar a reforma de São Januário. Na última sexta-feira (3), o prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Paes (PSD), assinou o Termo Definitivo de Potencial construtivo do estádio cruz-maltino.

A solenidade contou com a participação do ex-jogador Pedrinho, presidente do clube associativo do Vasco, e também de secretários do Governo Municipal.

Paes aproveitou a ocasião para brincar com o arquirrival Flamengo e lembrar de sua participação para concretizar o projeto de construção do novo estádio do clube rubro-negro, no terreno do antigo Gasômetro.

Vale lembrar que a candidatura de Paes ao Governo do Estado é dada como certa, na eleição do ano que vem.

O que é o potencial construtivo

O potencial construtivo é uma medida que estabelece a capacidade máxima de construção que um terreno pode comportar.

Estádios de futebol, de um modo geral, dificilmente conseguem atingir esse total de metros quadros construídos, pelo fato de contarem com imensas áreas sem edificações, em especial o gramado.

Com o termo de potencial construtivo assinado, o Vasco poderá vender esse direito de construir não usado para empreendimentos localizados em outras regiões da cidade do Rio de Janeiro.

Quem adquirir o potencial construtivo de São Januário terá condições de ampliar a verticalização em sua obra.

Em recente entrevista à Máquina do Esporte, Renato Brito Neto, segundo vice-presidente-geral do Vasco e responsável pelo projeto da reforma, explicou que o clube já recebeu duas propostas assinadas de interessados na compra do potencial construtivo.

À época, porém, o dirigente evitou informar os valores desse negócio. Durante o vídeo, Eduardo Paes revelou que a venda do potencial construtivo poderá render de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões ao Vasco.

A expectativa da diretoria é de que esse negócio, que conta com assessoria financeira e de governança da Genial Investimentos, possa garantir cerca de 80% dos recursos necessários à reforma.

Segundo Brito Neto, o projeto de reforma, elaborado pelo engenheiro Sérgio Dias, torcedor do Vasco, pretende tornar São Januário um estádio moderno e multiuso, com capacidade para até 50 mil espectadores, mas que manterá as características por ele chamadas de “old school”.

A diretoria vascaína inclusive evita o uso da denominação arena, pois deseja que São Januário continue a oferecer aos torcedores uma experiência tradicional de ida ao estádio.

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Prefeito do Rio de Janeiro assinou, na última sexta-feira (3), o termo definitivo que permitirá ao clube negociar esse direito com outras empresas
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