Vídeo de salto inédito de Rebeca Andrade para as Olimpíadas divulgado pelo COB gera revolta na CBG, diz jornalista

Rebeca Andrade teve seu novo salto, treinado para as Olimpíadas, revelado antes do planejado, causando descontentamento na CBG

Rebeca Andrade prejudicada

Rebeca Andrade teve um momento crucial de sua preparação para as Olimpíadas de Paris 2024 prejudicado nesta segunda-feira (8).

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou um vídeo onde a ginasta aparece executando um salto inédito, o Triplo Twist Yurshenko (TTY), antes do momento planejado pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A divulgação inesperada gerou revolta dentro da CBG.

Segundo o jornalista Demétrio Vecchioli, do UOL, havia um planejamento estratégico para revelar o novo salto de Rebeca Andrade mais próximo das Olimpíadas, visando pressionar as adversárias, especialmente Simone Biles. O vídeo foi publicado no YouTube em um especial sobre o treinador de Rebeca, Francisco Porath Neto, conhecido como Xico.

O Triplo Twist Yurshenko nunca foi executado em competições internacionais e ainda não faz parte do código de pontuação oficial. A estratégia era surpreender as concorrentes com o salto inédito, minimizando o tempo de reação delas. Além disso, como o TTY não está no código, não há uma nota D predefinida, o que abre espaço para discussões técnicas e políticas sobre seu valor.

Erro grave

A divulgação inadvertida das imagens de Rebeca realizando o TTY foi vista como um erro grave pelo COB. A CBG pretendia manter o salto em segredo para maximizar seu impacto competitivo. O vazamento foi a gota d’água para um descontentamento já existente na ginástica brasileira sobre o uso da imagem das atletas pelo COB.

Nos últimos meses, a equipe de comunicação do COB teve acesso facilitado ao Centro de Treinamento da Ginástica Artística (CTGA), anexo ao Maria Lenk, permitindo diversas gravações e visitas. A presença frequente culminou na filmagem que revelou o salto treinado por Rebeca no local.

Diante da situação, a CBG planeja aumentar a proteção das ginastas na França, restringindo o acesso não só dos jornalistas, mas também da equipe de comunicação do COB. A intenção é evitar novos vazamentos e manter as estratégias competitivas em sigilo.

Procurado pelo jornalista, o COB não respondeu diretamente se havia autorização para publicar as imagens do novo salto de Rebeca. Em nota, o comitê ressaltou a parceria com a CBG e o papel do CTGA no desenvolvimento dos atletas brasileiros, destacando o alinhamento das entidades na preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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Rebeca Andrade prejudicada

Rebeca Andrade teve um momento crucial de sua preparação para as Olimpíadas de Paris 2024 prejudicado nesta segunda-feira (8).

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou um vídeo onde a ginasta aparece executando um salto inédito, o Triplo Twist Yurshenko (TTY), antes do momento planejado pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A divulgação inesperada gerou revolta dentro da CBG.

Segundo o jornalista Demétrio Vecchioli, do UOL, havia um planejamento estratégico para revelar o novo salto de Rebeca Andrade mais próximo das Olimpíadas, visando pressionar as adversárias, especialmente Simone Biles. O vídeo foi publicado no YouTube em um especial sobre o treinador de Rebeca, Francisco Porath Neto, conhecido como Xico.

O Triplo Twist Yurshenko nunca foi executado em competições internacionais e ainda não faz parte do código de pontuação oficial. A estratégia era surpreender as concorrentes com o salto inédito, minimizando o tempo de reação delas. Além disso, como o TTY não está no código, não há uma nota D predefinida, o que abre espaço para discussões técnicas e políticas sobre seu valor.

Erro grave

A divulgação inadvertida das imagens de Rebeca realizando o TTY foi vista como um erro grave pelo COB. A CBG pretendia manter o salto em segredo para maximizar seu impacto competitivo. O vazamento foi a gota d’água para um descontentamento já existente na ginástica brasileira sobre o uso da imagem das atletas pelo COB.

Nos últimos meses, a equipe de comunicação do COB teve acesso facilitado ao Centro de Treinamento da Ginástica Artística (CTGA), anexo ao Maria Lenk, permitindo diversas gravações e visitas. A presença frequente culminou na filmagem que revelou o salto treinado por Rebeca no local.

Diante da situação, a CBG planeja aumentar a proteção das ginastas na França, restringindo o acesso não só dos jornalistas, mas também da equipe de comunicação do COB. A intenção é evitar novos vazamentos e manter as estratégias competitivas em sigilo.

Procurado pelo jornalista, o COB não respondeu diretamente se havia autorização para publicar as imagens do novo salto de Rebeca. Em nota, o comitê ressaltou a parceria com a CBG e o papel do CTGA no desenvolvimento dos atletas brasileiros, destacando o alinhamento das entidades na preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.”}]]