Vini Jr. estrela campanha para divulgar projeto que capacitará treinadores negros

Durante a realização da Copa do Mundo, os olhos de torcedores de todos os países estarão em campo. Dentro das quatro linhas, há décadas vemos a genialidade de diversos profissionais negros que se tornaram ídolos defendendo a Seleção Brasileira. Mas, quando olhamos para o banco da comissão técnica, há uma ausência evidente de profissionais pretos comandando a Seleção. Se o talento negro brilha tanto em campo com seu futebol arte, por que em espaços de liderança e poder há escassez de profissionais negros? 

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Partindo dessa reflexão, e com o impulso do Mês da Consciência Negra, a Vivo anuncia o projeto Professores Pretos, mais uma iniciativa para incentivar a equidade racial no país.“A Vivo é patrocinadora da Seleção Brasileira desde 2005 e, com o programa Professores Pretos, reforça o seu compromisso com a construção de um futuro mais diverso, no futebol e fora dele”, diz Marina Daineze, diretora de Imagem e Comunicação da empresa. 

Em parceria com a CBF, a ação irá convocar seis técnicos de diferentes regiões do país para obterem a preparação e as licenças da CBF Academy, pré-requisitos para ascender na carreira e concorrerem a vagas de liderança dentro do esporte. 



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A CBF vem enfrentando o racismo e a violência no futebol com iniciativas que ganharam tração em 2022. Em março, uma série de compromissos foi publicada com o Manifesto a favor da vida e do futebol brasileiro e, em agosto, foi realizado o primeiro Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol, que contou com a presença de personalidades que atuam pelo fim da discriminação dentro e fora dos estádios. Além disso, um grupo permanente de trabalho, com representantes de entidades como Fifa, Conmebol, Federações, Clubes, entidades civis e representantes do movimento negro, foi formado para tratar de aspectos legais e operacionais ligados ao tema. 

“A campanha Professores Pretos tem todo o nosso apoio e aplauso. Iniciativas como estas, vindas de um parceiro como a Vivo, conjugam com o nosso compromisso de tornar o futebol um esporte cada vez mais inclusivo , sem discriminação de cor , raça, religião, posicionamento político ou gênero”, destacou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. 



Critérios da seleção de participantes 

Toda a ação e a seleção dos participantes foram realizadas com a consultoria do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, que tem entre os seus objetivos promover ações afirmativas de inclusão social no esporte e combater o racismo. 

“Ao diagnosticar a ausência de treinadores negros nos grandes clubes do Brasil, foi possível apontar que ela acontece por alguns motivos, entre eles a falta de confiança, o preconceito, a falta de oportunidade e a ausência de projetos de incentivo a diversidade e inclusão”, afirma o Marcelo Carvalho do Observatório da Discriminação Racial no Futebol. 

Seis nomes foram escolhidos pelo Observatório para participar do programa, que oferecerá as três licenças necessárias para que eles se tornem técnicos de futebol profissionais no país. Entre os critérios para a seleção dos participantes, foram considerados quem ainda não atua em grandes clubes e necessita das licenças da CBF para crescer na carreira, além de representantes de várias regiões do Brasil e identificação com o propósito antirracista. 



Sobre a CBF Academy e projeções de carreira

A CBF Academy é a unidade educacional da CBF e tem como missão desenvolver o futebol e todo o seu ecossistema levando conhecimento, inovação e paixão mundo afora. Seu portfólio é composto por 55 cursos, que estão divididos em Escola Técnica e de Gestão & Negócios.

Os cursos de formação de treinadores de futebol contemplados na campanha Professores Pretos,  fazem parte de uma ampla iniciativa para a qualificação de técnicos no Brasil e no mundo. A campanha abrange as Licenças C (iniciação no futebol), B (categorias de base) e A (futebol profissional).

A jornada do aluno nelas é progressiva: é necessário concluir a Licença C para estar apto à B, e concluir esta última para ingressar na A. Algumas destas são, inclusive, exigidas em regulamentos de competições estaduais, nacionais e internacionais para o exercício da função de treinador principal.

“A CBF Academy tem orgulho em contribuir com toda e qualquer iniciativa que fomente a igualdade de oportunidades no futebol”, destacou Michel Mattar, coordenador geral da CBF Academy. 


 

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