Vitor Pereira, ex-Corinthians

VP fez menos do que sabe e do que pode no Corinthians. Mas ainda assim fez coisas boas no vice-campeão da Copa do Brasil e quarto colocado do BR-22.

Sofreu além da conta na Libertadores com os muitos desfalques. Esfacelado, voltou com heroica classificação na Bombonera. Mas perdeu as duas para o Flamengo. Quando só pôde ter Renato Augusto no segundo tempo. Quando perdeu em definitivo Willian desde então. Não pôde contar com Paulinho. E só ganhou mesmo de reforço o goleador Yuri Alberto. Que até demorou a encaixar com Róger Guedes. Para dar liga e chegar até a dolorida derrota na Copa do Brasil contra o favorito Flamengo.

Vitor pode discutir o pênalti (que eu não marcaria…) na partida de ida, na Neo Química Arena. Pode e deve ser discutido o desempenho coletivo da equipe. Os maus resultados gerais em clássicos paulistas.

Mas ele conseguiu se superar. Se não deu para dar ao time o jeito do bom jogo que gosta, deixa um bom trabalho. Iniciado literalmente sob tormenta no Morumbi, quando no Majestoso levou o gol com menos de um minuto. Certamente os piores 60 segundos iniciais de um estreante no Corinthians. Mas que, assim como reza a tradição do clube, serviu para ele virar o jogo e terminar sua passagem com um trabalho que tinha como ir melhor em 2023.

Nomes?

Coudet e Vojvoda (com o devido respeito ao excepcional trabalho que faz no Fortaleza que é exemplo).

Trabalho do português em Itaquera foi muito bom. Mas tinha como ter sido melhor.

VP fez menos do que sabe e do que pode no Corinthians. Mas ainda assim fez coisas boas no vice-campeão da Copa do Brasil e quarto colocado…