Vitorioso em 2025, Fortaleza feminino paga pelo rebaixamento do masculino e encerra atividades

Faltando cerca de um ano e meio para a abertura da Copa do Mundo Feminina de 2027, que terá o Brasil como sede, a modalidade ainda convive uma situação permanente de incerteza no país.

A exigência imposta pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), de que os clubes precisam manter equipes femininas para poderem disputar as competições masculinas de elite como Série A do Brasileirão e Copa Libertadores, certamente serviu de estímulo para que o esporte se desenvolvesse no país.


Porém, de um modo geral, o futebol feminino segue sendo tratado pelos clubes muito mais como uma formalidade do que como uma prioridade.

O Fortaleza é mais um exemplo de que, quando as coisas desandam no masculino, o feminino é que acaba pagando a conta.

Rebaixado à Série B masculina de 2026, depois de passar sete temporadas seguidas na primeira divisão, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Leão divulgou nota, no fim desta segunda-feira (29), anunciando o encerramento do projeto do futebol feminino.


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O detalhe é que, na temporada 2025, o time feminino do Fortaleza fez um caminho inverso ao trilhado pelos homens. No Estadual, as Leoas conquistaram o troféu de forma invicta, derrotando na final o Ceará, que, no masculino, levou a melhor sobre os arquirrivais.

No Brasileirão Feminino A2, elas chegaram à semifinal e acabaram perdendo para o Botafogo, nos pênaltis. Ainda assim garantiram uma das vagas na primeira divisão do ano que vem. Conquista, que no fim das contas, tornou-se em vão.

Na nota publicada no site oficial do clube, o Fortaleza diz ter realizado “todos os esforços possíveis para a manutenção da modalidade, buscando alternativas, soluções e caminhos que permitissem a continuidade do projeto de forma sustentável”.

“No entanto, por determinação da SAF, diante do cenário atual de restrição orçamentária, da ausência de recursos específicos e da incapacidade financeira de manutenção da modalidade dentro dos parâmetros exigidos, definiu a descontinuidade das atividades”, prossegue o texto.

A nota classifica o encerramento do futebol feminino como “uma decisão extremamente difícil”, mas argumenta que a medida “se faz necessária para garantir a responsabilidade financeira, o equilíbrio da operação e a sustentabilidade global do clube neste momento”.

O encerramento do futebol feminino em um dos principais clubes do Nordeste ocorre na mesma época em que a CBF tem intensificado os esforços buscando fortalecer a modalidade.

No mês passado, a entidade apresentou o novo calendário do futebol feminino brasileiro, que passará a valer a partir de 2026 e que prevê aumento nos valores das cotas e premiações para equipes que participarem do Brasileirão A1.

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Comando da SAF do clube cearense atribuiu ao cenário de restrição orçamentária a decisão de dar fim à modalidade
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