“Vou continuar apaixonado”; Miranda se despede do futebol, mas deixa marcos na Seleção Brasileira

Miranda foi um dos zagueiros que mais atuou pela Seleção Brasileira

Sem clube desde que deixou o São Paulo, em novembro do ano passado, o zagueiro Miranda anunciou sua aposentadoria do futebol, aos 38 anos. O anúncio foi feito pelo atleta através de um vídeo publicado em suas redes sociais. O jogador demonstrou sua gratidão ao esporte com o qual fez história em grandes clubes como o próprio São Paulo.

 

“Estou aqui para contar para vocês que chegou o momento de dizer adeus. Se o futebol fosse uma pessoa, depois de tudo que vivi, diria que foi emocionante, que vivemos uma coisa inexplicável, mas chegou o momento de ser o João Miranda. Como um seguidor do futebol, vou continuar apaixonado, mas de uma forma diferente, como torcedor”, afirmou o agora ex-atleta.

Além de sua vasta história por diversos clubes, o zagueiro também deixou sua marca na Seleção Brasileira. Com a equipe canarinho o jogador chegou a conquistar a braçadeira de capitão e ao todo atuou em 58 jogos, marcou três gols, e concedeu uma assistência. Além disso, o defensor faturou uma Copa América (2019) e uma Copa das Confederações (2009).

A primeira vez que Miranda foi convocado foi em agosto de 2007, após Lúcio e Luisão serem cortados do amistoso contra a Argélia, porém o defensor acabou não entrando em campo. A sua estreia só aconteceu em abril de 2009, em um duelo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2010, contra o Peru. Em maio voltou a ser convocado de última hora para a Copa da Confederações como substituto de Alex, que havia se machucado. Miranda atuou na vitória da Seleção diante dos Estados Unidos, na fase de grupos. A Seleção acabou faturando o título da competição e consequentemente o zagueiro conquistou seu primeiro título com a equipe.

Miranda só voltou a ser convocado novamente quase quatro anos depois, em janeiro de 2013, para um amistoso contra a Inglaterra, porém acabou ficando apenas na pré-lista de Felipão, que acabou não colocando o nome do jogador na lista definitiva para a Copa do Mundo de 2014. Mas a sorte do defensor mudou quando Dunga assumiu o comando da equipe canarinho e passou a contar com o zagueiro como titular, no lugar de Thiago Silva. Com o novo treinador, Miranda participou da Copa América 2015 e da Copa América Centenário em 2016.

A primeira vez que o defensor balançou as redes pela Seleção foi em 2016, em uma partida contra a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2018. Posteriormente foi convocado por Tite para atuar na Copa da Rússia, sendo titular absoluto na competição e na Copa América 2019. Em agosto de 2021, Miranda voltou a ser convocado para as partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, contra Chile, Argentina e Peru, e nutria uma grande expectativa de atuar em mais um Mundial, todavia ficou para trás na lista de Tite.

 

 

Motivação para o sucesso

Um dos zagueiros que mais vestiu a camisa da Seleção Brasileira, Miranda é a prova de que promessas podem se tornar realidade. Após perder o irmão mais velho, vítima de um acidente, que também era jogador de futebol, o garoto que na época tinha pouco mais de dez anos, fez uma promessa à mãe e cumpriu. “Ele era primeiro volante, foi campeão amador aqui na região, foi um baque grande pra família. Perdi um irmão… Vi minha mãe desconsolada. Falei pra ela: ‘Fica tranquila, vou sustentar a família, vou me tornar jogador de futebol, vou fazer o que for possível, me tornar jogador e sustentar minha família’. Foi meu objetivo”.

Foi o irmão também uma das motivações encontradas pelo jogador para a conquista da Copa América 2019. “Se vier um título da Copa América, vai ser em memória do meu irmão, da minha família, que sempre esteve do meu lado e serviu de suporte em todos os momentos que eu passei. Tanto os familiares de Paranavaí, quanto os familiares que vivem comigo no dia a dia. Minha esposa, meus dois filhos, e a Sarah (filha), que está vindo aí. Se eu ganhar esse título, vai ser para coroar esse momento extraordinário que estou vivendo.”, disse ele na época.

E Miranda não apenas cumpriu promessas, mas conquistou o coração dos canarinhos, dos são paulinos e de tantos outros torcedores apaixonados. Resta saber se este realmente será o fim da relação profissional com o futebol, ou uma pausa para o começo de uma nova carreira relacionada ao esporte.

Miranda foi um dos zagueiros que mais atuou pela Seleção Brasileira Sem clube desde que deixou o São Paulo, em novembro do ano passado, o zagueiro Miranda anunciou sua aposentadoria do futebol, aos 38 anos. O anúncio foi feito pelo atleta através de um vídeo publicado em suas redes sociais. O jogador demonstrou sua gratidão ao esporte com o qual fez história em grandes clubes como o próprio São Paulo.
 
“Estou aqui para contar para vocês que chegou o momento de dizer adeus. Se o futebol fosse uma pessoa, depois de tudo que vivi, diria que foi emocionante, que vivemos uma coisa inexplicável, mas chegou o momento de ser o João Miranda. Como um seguidor do futebol, vou continuar apaixonado, mas de uma forma diferente, como torcedor”, afirmou o agora ex-atleta.

 

Além de sua vasta história por diversos clubes, o zagueiro também deixou sua marca na Seleção Brasileira. Com a equipe canarinho o jogador chegou a conquistar a braçadeira de capitão e ao todo atuou em 58 jogos, marcou três gols, e concedeu uma assistência. Além disso, o defensor faturou uma Copa América (2019) e uma Copa das Confederações (2009).

 

 

 

 

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A primeira vez que Miranda foi convocado foi em agosto de 2007, após Lúcio e Luisão serem cortados do amistoso contra a Argélia, porém o defensor acabou não entrando em campo. A sua estreia só aconteceu em abril de 2009, em um duelo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2010, contra o Peru. Em maio voltou a ser convocado de última hora para a Copa da Confederações como substituto de Alex, que havia se machucado. Miranda atuou na vitória da Seleção diante dos Estados Unidos, na fase de grupos. A Seleção acabou faturando o título da competição e consequentemente o zagueiro conquistou seu primeiro título com a equipe.

 

 

 

 

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Miranda só voltou a ser convocado novamente quase quatro anos depois, em janeiro de 2013, para um amistoso contra a Inglaterra, porém acabou ficando apenas na pré-lista de Felipão, que acabou não colocando o nome do jogador na lista definitiva para a Copa do Mundo de 2014. Mas a sorte do defensor mudou quando Dunga assumiu o comando da equipe canarinho e passou a contar com o zagueiro como titular, no lugar de Thiago Silva. Com o novo treinador, Miranda participou da Copa América 2015 e da Copa América Centenário em 2016.

 

 

 

 

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A primeira vez que o defensor balançou as redes pela Seleção foi em 2016, em uma partida contra a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2018. Posteriormente foi convocado por Tite para atuar na Copa da Rússia, sendo titular absoluto na competição e na Copa América 2019. Em agosto de 2021, Miranda voltou a ser convocado para as partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, contra Chile, Argentina e Peru, e nutria uma grande expectativa de atuar em mais um Mundial, todavia ficou para trás na lista de Tite.
 
 
Motivação para o sucesso

 

Um dos zagueiros que mais vestiu a camisa da Seleção Brasileira, Miranda é a prova de que promessas podem se tornar realidade. Após perder o irmão mais velho, vítima de um acidente, que também era jogador de futebol, o garoto que na época tinha pouco mais de dez anos, fez uma promessa à mãe e cumpriu. “Ele era primeiro volante, foi campeão amador aqui na região, foi um baque grande pra família. Perdi um irmão… Vi minha mãe desconsolada. Falei pra ela: ‘Fica tranquila, vou sustentar a família, vou me tornar jogador de futebol, vou fazer o que for possível, me tornar jogador e sustentar minha família’. Foi meu objetivo”.

 

 

 

 

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Foi o irmão também uma das motivações encontradas pelo jogador para a conquista da Copa América 2019. “Se vier um título da Copa América, vai ser em memória do meu irmão, da minha família, que sempre esteve do meu lado e serviu de suporte em todos os momentos que eu passei. Tanto os familiares de Paranavaí, quanto os familiares que vivem comigo no dia a dia. Minha esposa, meus dois filhos, e a Sarah (filha), que está vindo aí. Se eu ganhar esse título, vai ser para coroar esse momento extraordinário que estou vivendo.”, disse ele na época.

 

 

 

 

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E Miranda não apenas cumpriu promessas, mas conquistou o coração dos canarinhos, dos são paulinos e de tantos outros torcedores apaixonados. Resta saber se este realmente será o fim da relação profissional com o futebol, ou uma pausa para o começo de uma nova carreira relacionada ao esporte.