A WTA e a Mercedes-Benz anunciaram, nesta quarta-feira (10), o maior acordo de patrocínio da história do tênis feminino. A parceria “WTA Tour Driven by Mercedes-Benz” terá início em 1º de janeiro de 2026 e, de acordo com a BBC, renderá US$ 50 milhões por ano em um contrato de 10 anos, ou seja, US$ 500 milhões no total à WTA.
Segundo a associação que comanda o tênis feminino mundial desde 1973, o objetivo comum com a montadora alemã “é elevar o esporte no cenário global e o compromisso com o empoderamento feminino, inspirando a próxima geração de jogadoras e fãs”. Como parceira premium e parceira automotiva exclusiva da WTA, a Mercedes-Benz estará presente nos torneios WTA 1000, 500 e 250 a partir do ano que vem, com o objetivo de criar “experiências únicas” para jogadoras, fãs e convidados.
“O tênis sempre teve um lugar especial nos nossos corações na Mercedes-Benz, um esporte definido por dedicação, responsabilidade e autoconfiança. Como parceiro líder mundial, nossa nova parceria de longo prazo com a WTA reflete nosso forte compromisso não apenas com o esporte, mas também com os valores que ele representa”, afirmou Mathias Geisen, membro do Conselho de Administração do Grupo Mercedes-Benz AG e responsável pelas áreas de marketing e vendas.
“Garantir um parceiro tão forte e confiável é um momento crucial para a WTA Ventures, enquanto continuamos nossa jornada para acelerar o crescimento da WTA como o palco onde o tênis feminino brilha. A Mercedes-Benz, sinônimo de elegância atemporal, inovação e uma dedicação inabalável à excelência, se alinha perfeitamente com essa ambição. Temos orgulho de unir forças com uma marca tão excepcional ao entrarmos nesta nova e empolgante era para o tênis feminino”, ressaltou Marina Storti, CEO da WTA Ventures, braço comercial da WTA, que foi criado em 2023.
Uma nova era
O mega-acordo com a Mercedes-Benz é mais um passo na estratégia de crescimento da WTA. Em 2025, houve um aumento do engajamento dos fãs em todo o mundo em relação ao tênis feminino, a criação de uma nova identidade visual de marca e o pagamento da maior premiação em dinheiro da história do tênis profissional e do esporte feminino, US$ 5,235 milhões, concedida à cazaque Elena Rybakina, campeã de simples do WTA Finals no início de novembro.
Além disso, há menos de um mês, a WTA passou a ter um novo nome na presidência, Valerie Camillo, que teve passagens por algumas das principais ligas norte-americanas (NBA, NHL e MLB) antes de assumir o desafio no tênis feminino.
“A Mercedes-Benz sempre abraçou a promessa da marca ‘o melhor ou nada’. É significativo que uma das marcas mais icônicas do mundo compartilhe esse mesmo compromisso com a excelência das nossas atletas, do nosso circuito e da nossa visão para o futuro. Com a Mercedes-Benz, esperamos uma nova era marcante para o tênis feminino”, destacou Camillo.
“Desde o dia em que fundamos a WTA, nossa missão foi garantir que toda garota, toda mulher, pudesse ter um lugar para competir, ser reconhecida por suas conquistas e ganhar a vida praticando o esporte que ama. Ver uma marca global como a Mercedes-Benz ao nosso lado envia uma mensagem que ressoa muito além do tênis. Significa que o esporte feminino importa e que nossas atletas merecem ser vistas, ouvidas e ter uma plataforma global para brilhar e inspirar. Estou incrivelmente orgulhosa de ver a WTA levando adiante nossa visão com propósito e paixão”, enfatizou Billie Jean King, ex-jogadora e fundadora da WTA.
Para se ter uma ideia da mudança de patamar do circuito de tênis feminino com relação ao patrocínio principal, a atual parceira, a empresa de dispositivos médicos e diagnósticos Hologic, paga entre US$ 18 milhões e US$ 20 milhões por ano, segundo o veículo especializado Hard Court.
“Consideramos um momento histórico para a WTA ter esse incrível compromisso que a Mercedes está assumindo com o esporte, e também poder firmar parceria com uma das marcas mais admiradas do mundo. É uma verdadeira prova do crescimento do tênis feminino como um ativo comercial, e também do trabalho que temos feito para transformar a marca WTA”, concluiu Marina Storti, que ainda revelou que segue firme no propósito de triplicar a receita do circuito até 2029.
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De acordo com a BBC, montadora alemã pagará US$ 50 milhões por ano em um contrato de 10 anos, ou seja, US$ 500 milhões no total
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