Brasileiro é reconhecido como inventor do spray no futebol

Heine Allemagne obtém mais uma vitória em longa briga nos tribunais

Brasileiro é o inventor do spray de barreira

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Uma tecnologia aparentemente simples, como o spray utilizado nas partidas de futebol, tornou-se indispensável. No entanto, a espuma que delimita a posição dos defensores na cobrança de falta levou anos para ser aprovada pela International Board (IFAB).


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Heine Allemagne, natural de Minas Gerais, é o criador dessa inovação. Seu experimento alcançou reconhecimento global e foi utilizado em uma Copa do Mundo. “Sinto-me realizado. É muito gratificante ver o spray estrear em um Mundial aqui no Brasil. Poderia ter acontecido antes, mas o importante é que se concretizou”.

Para divulgar o projeto, Allemagne viajou pelo mundo. Segundo seus cálculos, investiu mais de R$ 2 milhões para participar de congressos, reuniões da FIFA, CONMEBOL e eventos relacionados ao futebol.

“Vivi o futebol de uma maneira que poucas pessoas têm a oportunidade de vivenciar. Conheci indivíduos influentes, como João Havelange, que era um contato meu. A partir daí, fiz novas conexões e participei dos bastidores do futebol”, relata Allemagne.



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Mas como surgiu a invenção?

Heine Allemagne estava assistindo a um confronto entre Brasil e Argentina em 1999, quando uma observação de Galvão Bueno durante a transmissão chamou sua atenção. Enquanto o árbitro tentava organizar uma barreira desobediente, Galvão comentou: “Quero ver o cidadão que vai manter a barreira no lugar”.

Esse comentário foi o gatilho para Heine dedicar-se a um projeto inovador: a criação de um spray, semelhante aos usados para barbear, mas cuja espuma desaparecesse minutos após a aplicação. Esse spray poderia ser utilizado pelos árbitros para fazer marcações temporárias, incluindo a definição do espaço de 9m15 entre a barreira e a bola em cobranças de falta.

Heine uniu esforços com um laboratório no Paraná e, em outubro de 2000, submeteu o pedido de patente para a “composição espumosa em spray para demarcar e limitar distâncias regulamentares nos esportes”.

No entanto, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial só avaliou o requerimento em 2008. Após a Spuni atender às exigências apontadas, o INPI finalmente aprovou o pedido em junho de 2009 e concedeu a patente.

Saiba mais sobra a batalha na justiça

Heine Allemagne e sua empresa, a Spuni Comércio de Produtos Esportivos, alcançaram mais uma vitória significativa nos tribunais: um juiz da 25ª Vara Federal do Rio de Janeiro negou o pedido da FIFA e reconheceu Heine como o inventor do spray utilizado por árbitros de futebol.

A decisão, assinada pelo juiz Eduardo André Brandão de Brito Fernandes, foi proferida na última quinta-feira (21). No processo movido em agosto de 2019, a FIFA alegava falta de atividade inventiva e solicitava a anulação da patente brasileira. Contudo, ainda é possível recorrer da decisão.

Este não é o primeiro embate legal entre Heine Allemagne e a FIFA. Desde 2017, a FIFA é ré em outro processo iniciado por Heine no Rio de Janeiro. Nesse caso, ele acusa a entidade máxima do futebol de agir com má-fé.

Com isso, busca uma indenização de US$ 40 milhões (aproximadamente R$ 206 milhões na cotação atual) pelo uso não autorizado de um produto patenteado por ele.

Veja a reação da galera

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Brasileiro é o inventor do spray de barreira

Uma tecnologia aparentemente simples, como o spray utilizado nas partidas de futebol, tornou-se indispensável. No entanto, a espuma que delimita a posição dos defensores na cobrança de falta levou anos para ser aprovada pela International Board (IFAB).

Heine Allemagne, natural de Minas Gerais, é o criador dessa inovação. Seu experimento alcançou reconhecimento global e foi utilizado em uma Copa do Mundo. “Sinto-me realizado. É muito gratificante ver o spray estrear em um Mundial aqui no Brasil. Poderia ter acontecido antes, mas o importante é que se concretizou”.

Para divulgar o projeto, Allemagne viajou pelo mundo. Segundo seus cálculos, investiu mais de R$ 2 milhões para participar de congressos, reuniões da FIFA, CONMEBOL e eventos relacionados ao futebol.

“Vivi o futebol de uma maneira que poucas pessoas têm a oportunidade de vivenciar. Conheci indivíduos influentes, como João Havelange, que era um contato meu. A partir daí, fiz novas conexões e participei dos bastidores do futebol”, relata Allemagne.

Mas como surgiu a invenção?

Heine Allemagne estava assistindo a um confronto entre Brasil e Argentina em 1999, quando uma observação de Galvão Bueno durante a transmissão chamou sua atenção. Enquanto o árbitro tentava organizar uma barreira desobediente, Galvão comentou: “Quero ver o cidadão que vai manter a barreira no lugar”.

Esse comentário foi o gatilho para Heine dedicar-se a um projeto inovador: a criação de um spray, semelhante aos usados para barbear, mas cuja espuma desaparecesse minutos após a aplicação. Esse spray poderia ser utilizado pelos árbitros para fazer marcações temporárias, incluindo a definição do espaço de 9m15 entre a barreira e a bola em cobranças de falta.

Heine uniu esforços com um laboratório no Paraná e, em outubro de 2000, submeteu o pedido de patente para a “composição espumosa em spray para demarcar e limitar distâncias regulamentares nos esportes”.

No entanto, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial só avaliou o requerimento em 2008. Após a Spuni atender às exigências apontadas, o INPI finalmente aprovou o pedido em junho de 2009 e concedeu a patente.

Saiba mais sobra a batalha na justiça

Heine Allemagne e sua empresa, a Spuni Comércio de Produtos Esportivos, alcançaram mais uma vitória significativa nos tribunais: um juiz da 25ª Vara Federal do Rio de Janeiro negou o pedido da FIFA e reconheceu Heine como o inventor do spray utilizado por árbitros de futebol.

A decisão, assinada pelo juiz Eduardo André Brandão de Brito Fernandes, foi proferida na última quinta-feira (21). No processo movido em agosto de 2019, a FIFA alegava falta de atividade inventiva e solicitava a anulação da patente brasileira. Contudo, ainda é possível recorrer da decisão.

Este não é o primeiro embate legal entre Heine Allemagne e a FIFA. Desde 2017, a FIFA é ré em outro processo iniciado por Heine no Rio de Janeiro. Nesse caso, ele acusa a entidade máxima do futebol de agir com má-fé.

Com isso, busca uma indenização de US$ 40 milhões (aproximadamente R$ 206 milhões na cotação atual) pelo uso não autorizado de um produto patenteado por ele.

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