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A temporada 2024/2025 da Premier League teve ares trágicos para o Leicester. Rebaixada em campo, ao terminar a competição em 18º lugar, com apenas 25 pontos conquistados, a equipe também enfrentou uma série de contratempos com sua patrocinadora máster, a BC.Game.
Anunciada em julho de 2024, a parceria do clube com a marca, que operava globalmente com base numa licença obtida na ilha de Curaçau, no Caribe, foi descrita como um acordo de vários anos.
Se tudo tivesse corrido bem, ele ficaria em vigor até o ano que vem, já que na temporada 2026/2027 entrará em vigor a proibição aos patrocínios de apostas em uniformes dos clubes da Premier League.
No fim do ano passado, porém, a empresa passou a enfrentar um processo de revogação de sua licença, movido pelo Conselho de Controle de Jogos de Curaçau.
A BC.Game era alvo de uma série de reclamações feitas por apostadores, que não conseguiram resgatar na plataforma os valores que lhes eram devidos.
À época em que surgiram notícias sobre esse processo de revogação da licença, o Leicester emitiu nota oficial, segundo a qual a BC.Game teria fornecido ao clube as mais fortes garantias de que estava ativamente recorrendo do caso e que o processo iniciado em Curaçau seria de natureza administrativa, não tendo relação com questões financeiras.
“A BC.Game ainda nos assegurou que não tem problemas de liquidez e que permanece totalmente comprometida em cumprir suas obrigações contratuais e financeiras, incluindo com o clube, e que este caso não impactará suas operações internacionais contínuas”, declarou o Leicester. Mas a história não era bem essa.
Licença de empresa que não existe
Após ter a licença cassada em Curaçau, a BC.Game mudou suas operações para Anjuã, uma das ilhas que formam o arquipélago de Comores, no Oceano Índico, passando a utilizar uma licença emitida em Belize, na América Central, em nome da Twocent Technology Limited.
Mas uma notícia divulgada nesta terça-feira (10), pelo site norueguês Josimar Football, mostra que essa empresa sequer existe.
De acordo com a reportagem do site, um dos apostadores que tentam reaver valores bloqueados na BC.Game recebeu da Comissão de Serviços Financeiros de Belize a informação de que não há nenhuma empresa chamada Twocent Technology Limited registrada no país.
Ainda segundo a notícia, o nome da empresa não aparece nas buscas feitas na plataforma de registro corporativo global Open Corporates, que traz em sua base de dados quase 223 milhões de companhias, listadas em 140 países.
A BC.Game funcionava no Reino Unido com base numa licença obtida mediante acordo firmado com a TGP Europe. Essa outorga, porém, foi revogada em novembro do ano passado.
No fim das contas, a própria TGP Europe deixou de operar no mercado britânico em maio deste ano, em meio a uma investigação feita pela Grande Comissão Britânica de Jogos (GBGC).
Licença afeta patrocínios?
A saída da TGP Europe do Reino Unido afetou as operações de diversas marcas de apostas que operavam no mercado britânico.
Várias delas possuem acordo com clubes de futebol da Premier League, casos de Fullham, com Sbotop, e Wolverhampton Wanderers, com Debet.
Nem todos os patrocínios da apostas da Premier League são de marcas focadas no Reino Unido. O Bournemouth possui patrocínio máster da BJ88, que tem suas operações voltadas prioritariamente ao mercado asiático.
No caso do Reino Unido, a perda da licença para operar no país não impede que casas de apostas patrocine um clube na Premier League.
Em fevereiro deste ano, por exemplo, a Stake deixou o mercado britânico, optando por concentrar suas operações em outros mercados, como o Brasil, onde a plataforma patrocina o Juventude.
A perda da licença no Reino Unido, que foi obtida também numa parceria com a TGP Europe, ocorreu ao mesmo tempo em que eclodiu o escândalo do vídeo divulgado nas redes sociais da atriz pornô Tia Billinger, mais conhecida como Bonnie Blue, que trazia a logomarca da plataforma de apostas.
Apesar de deixar de operar no país, a Stake segue como patrocinadora máster do Everton, aproveitando-se da grande visibilidade global oferecida pela Premier League.
Quando a GBGC endureceu a fiscalização sobre as casas de apostas licenciadas pela TGP Europe, ela alertou os clubes quanto aos riscos do patrocínio feito por plataformas não licenciadas.
Para evitar processos movidos pelo órgão, os times terão de provar que os consumidores do Reino Unido não podem acessar os sites de jogos de azar agora não licenciados, mesmo por meio de serviços VPN (sigla em inglês para rede privada virtual, mecanismo usado para burlar o bloqueio a sites) ou outras soluções tecnológicas.
De acordo com a matéria do Josimar Football, a BC.Game continuou a oferecer seus serviços aos súditos do rei Charles 3º, mesmo após a perda da licença para operar no país.
A estratégia incluiria o uso de diferentes sites que ajudariam a burlar o bloqueio geográfico nas jurisdições onde a BC.Game não possui licença para operar.
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Equipe teve patrocínio máster da BC.Game, que faliu em Curaçau e vinha operando sem licença e burlando restrições no mercado britânico
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