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A CBF avisou os clubes, na reunião on-line do Conselho Arbitral, na última sexta-feira (11), que a entidade iria se valer do fato de ser detentora dos direitos de transmissão da Série D do Campeonato Brasileiro em 2025. Para integrar o torneio, todos os clubes assinaram um termo de participação, em que constava essa cláusula.
Por conta disso, as 64 equipes que participam da quarta divisão nacional não poderiam negociar esses direitos de mídia individualmente valendo-se da Lei do Mandante. O problema é que vários clubes já haviam assinado com plataformas de transmissão ou discutiam acordos para a competição, que começa no próximo sábado (19), após adiamento de uma semana.
Foi o caso de equipes como Portuguesa e Treze-PB, que já haviam fechado acordo com o Canal Goat utilizando o mecanismo da Lei do Mandante. Mas não foram apenas essas equipes. Segundo a Máquina do Esporte apurou, Santa Cruz e América-RN já tinham contratos semelhantes.
Além deles, havia negociações em andamento de clubes de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Maranhão com plataformas de transmissão. Todos esses acordos tiveram que ser abortados, com risco de blecaute de jogos para os torcedores.
Regra
Assim como aconteceu no ano passado, a CBF só permite que cada equipe transmita seus jogos em sua TV oficial, com ofício de autorização precisando ser enviado à confederação a cada rodada.
Essa limitação impede até que os times consigam fechar patrocínios para exibir seus jogos, já que correm o risco de perderem esse direito a cada rodada. Quem realizou a iniciativa em 2024 só pôde fechar acordos pontuais ou pagar os custos de exibição através de vaquinha virtual ou pedindo doações aos torcedores via Pix por QR Code durante as transmissões.
O argumento da CBF é que a entidade paga um apoio de logística aos 64 clubes que disputam a competição e que tem um ônus considerável com ela.
Para 2025, o investimento supera R$ 40 milhões. Por conta disso, a confederação afirma ser detentora desse ativo do campeonato, mesmo que não tenha negociado nenhum acordo de direitos de mídia com plataforma alguma, que poderia cobrir parte dos custos da quarta divisão.
Negociações
Todos os clubes ouvidos afirmaram que não têm canal direto de diálogo com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, para tentar convencê-lo de ceder esses direitos aos times que disputam a Série D.
No entanto, um grupo de federações estaduais, tenta convencer o dirigente a abrir mão desse ativo e cedê-lo às equipes clubes. De acordo com apuração da Máquina do Esporte, participam dessa tentativa de convencimento ao menos os presidentes de quatro entidades estaduais: Bahia, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A ideia é que, com os direitos de mídia em mãos, os times possam obter uma remuneração adicional ou simplesmente terem uma plataforma de exibição de marcas parceiras, valorizando o produto Série D, além de dar visibilidade aos patrocinadores de camisa, placas de campo e backdrop de entrevistas pós-jogo.
Times como Portuguesa e Treze já haviam vendido jogos pela Lei do Mandante, mas tiveram que abortar negócio
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