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A CBF anunciou, nesta segunda-feira (9), a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para discutir as regras de fair play financeiro que serão seguidas pelo futebol brasileiro. Segundo documento divulgado pela entidade, clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro estão convidados a participar da comissão.
A reivindicação é antiga dos principais times do país, mas não andou. Em 2019, o economista Cesar Grafietti entregou proposta à CBF. O projeto não avançou por oposição de alguns times com dívidas consideráveis, preocupados em sofrer punições em um momento de reestruturação financeira. Foi o caso do Corinthians na época.
A ideia de estabelecer um fair play financeiro no futebol brasileiro também teria que passar por adaptações após a pandemia da covid-19, que abalou as finanças dos clubes, com a paralisação de campeonatos e fechamento de estádios.
Mesmo após a retomada, os times tiveram bastante dificuldade de recuperação financeira devido às limitações devido à crise sanitária, como a liberação inicial apenas de parte da capacidade dos estádios para evitar aglomeração de torcedores.
Libra e LFU
Em setembro do ano passado, as discussões foram retomadas após Rodolfo Landim, então presidente do Flamengo, questionar os gastos do Botafogo com contratações naquela temporada. O Glorioso acabou conquistando o Campeonato Brasileiro após 29 anos, além do inédito título da Libertadores.
A vontade da Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e da Liga Forte União (LFU) era de promover essa discussão dentro do Conselho Nacional de Clubes, órgão consultivo da CBF, que os blocos de clubes reivindicavam ter poder decisório.
A intenção era abocanhar mais verba de patrocínios do Campeonato Brasileiro, hoje em poder da confederação, e conquistar maior autonomia para decidir questões como o fair play financeiro.
Em maio, pouco antes da eleição de Samir Xaud como novo presidente da CBF, após afastamento de Ednaldo Rodrigues, os clubes lançaram manifesto em que pediam, entre outras demandas, a criação do fair play financeiro.
Consenso
A divulgação de que a CBF criaria um GT especificamente para discutir o tema não chegou surpreender Libra e LFU. Já havia conversas entre os dirigentes de que tal decisão seria tomada por Xaud.
Segundo a Máquina do Esporte apurou, as discussões no momento são para definir quem serão os nomes indicados pelos blocos de clubes. A CBF ainda não decidiu quantos integrantes farão parte da comissão e aguarda a manifestação do interesse de clubes e federações.
O que se sabe é que o GT será presidido por Ricardo Gluck Paul, vice-presidente da confederação e presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF). A relatoria ficará com Helder Melillo, diretor executivo de gestão da CBF, quie também ocupou cargos no governo federal, no Ministério das Cidades e no Ministério do Desenvolvimento Regional.
A comissão também terá outros dois executivos da CBF: Enio Gualberto, diretor de registro, transferência e licenciamento, e Matheus Senna, diretor de desenvolvimento e projetos.
“Hoje é um dia importante para o futebol brasileiro. Estamos assinando a portaria que cria um grupo de trabalho para finalmente tirar do papel o fair-play financeiro, uma demanda antiga dos clubes que há mais de dez anos esperavam por essa prática”, afirma Samir Xaud, presidente da CBF.
Além dos clubes, o GT será formado por representantes da confederação, das federações estaduais, especialistas em finanças, governança e direito esportivo.
“Queremos um debate plural e técnico que reflita a realidade do nosso futebol”, diz Xaud.
Prazos
Com a publicação da portaria, os clubes e federações terão cinco dias para manifestar interesse em participar do projeto. Caso haja muitos candidatos, a CBF poderá fazer uma seleção, algo que os clubes querem evitar. Daí a necessidade do consenso.
Segundo a portaria da CBF, o GT irá trabalhar durante 90 dias para montar o Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), nome pomposo dado pela confederação ao marco regulatório do tema.
A CBF tem a intenção de que essas regras sejam implantadas gradativamente, concedendo tempo aos clubes, especialmente para aqueles mais fragilizados financeiramente, para se adaptar à nova realidade.
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Libra e LFU buscam consenso para participar de comissão que irá formatar em 90 dias regras a serem seguidas no Brasil
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