Maquinistas: “Boa parte do dinheiro do esporte está nos arredores”, avalia fundador da Mantis-AI

O esporte movimenta diversos setores, que vão muito além de sua prática. Entre os segmentos impactados está, por exemplo, o consumo. Na visão de Vinicius Gholmie, fundador e diretor executivo da Mantis-AI, empresa focada no desenvolvimento de inteligência artificial para a produção de conteúdo esportivo, grande parte do dinheiro envolvido no universo esportivo está em seus arredores.

Convidado do Maquinistas, podcast da Máquina do Esporte, desta terça-feira (25), o executivo apontou que um dos motivos para isso é o fato de os consumidores se aproximarem do esporte como uma forma de entretenimento.

“Boa parte do dinheiro do esporte não está nos esportes, mas nos arredores. Esporte só é esporte para quem é atleta ou dirigente. Para quem está fora dessas duas funções é entretenimento. Então, para nós, consumidores, seja do conteúdo de jogo ou daquilo que o envolve, tudo isso é entretenimento”, explicou.

IA

Durante sua participação, Gholmie também explorou o universo da inteligência artificial e como ele pode potencializar a produção de conteúdos personalizados nos esportes. O executivo avaliou, também, que os gestores esportivos brasileiros ainda estão distantes de reconhecer essas possibilidades, mais aproveitadas pela mídia esportiva.

“Existe um abismo de conhecimento técnico. Ainda mais quando o assunto é tecnologia e inteligência artificial. A sensação que eu tinha é de que quando a gente falava que era um robô que iria fazer as coisas, os dirigentes achavam que ia mesmo entrar um robô e ocupar o lugar de alguém”, afirmou.

Confira na íntegra o episódio do podcast Maquinistas, com apresentação de Erich Beting e Gheorge Rodríguez e participação de Vini Gholmie, no canal da Máquina do Esporte no YouTube:

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Vini Gholmie participou do podcast Maquinistas, da Máquina do Esporte, e explorou o universo da inteligência artificial aplicada ao esporte e entretenimento
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